Os 18 melhores restaurantes do Rio de Janeiro de acordo com a Exame

O Rio de Janeiro tem 18 dos 100 melhores restaurantes do Brasil, incluindo o 2º e 3º melhor, Lasai e Oteque, e até um na Ilha Primeira

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Foto: Reprodução Lasai

A Exame fez sua seleção dos 100 melhores restaurantes do Brasil, novamente a Casa do Porco, em São Paulo, aparece em 1º lugar. É esperado, a capital do estado vizinho tem uma das melhores gastronomias do país, mas o Rio de Janeiro não está tão mal na fita, o Lasai, no Humaitá, aparece em um honroso 2º lugar.

O Lasai teve 24 votos dos jurados da Exame e destaca que o restaurante “só trabalha com menu degustação, que inclui pratos como ostra com pimenta-de-cheiro, mel e limão-­caviar e mandioca na manteiga com castanha-do-pará fresca e couve kale — os pratos nunca são os mesmos. Com 15 etapas, a sequência custa 950 reais ou, com harmonização de vinhos, 1.350 reais“.

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Oteque | Foto: Divulgação

O 3º lugar também é carioca, o Oteque, em Botafogo, um dos únicos 4 restaurantes do Brasil a ter 2 estrelas Michelin. Chefiado pelo paranaense Alberto Landgraf, o Oteque só serve menu degustação. A 735 reais (ou 1.520 reais, com harmonização de vinhos), abarca oito etapas, trocadas diariamente.

Depois, em 16º, um dos restaurantes do Copacabana Palace, o Cipriani, com 1 estrela Michelin. A Exame destaca: “475 reais, o menu degustação mais enxuto reúne clássicos do estabelecimento, caso do carpaccio de wagyu com cebola roxa e pinoli e do ovo orgânico incrementado com alcachofra, trufa e queijo parmesão. O segundo e único outro percurso disponível, este a 595 reais, junta receitas como vitello tonnato e risoto com ostra, anis e ovas de peixe“.

Mas nem só de restaurantes caros se faz a lista da Exame, em 21º está o Ocyá, na Ilha Primeira, Barra da Tijuca, inaugurado em 2022. E não é adepta de peixes frescos, o Chef Athuel usa a técnica de maturação a seco “para imprimir complexidade e dar firmeza a peixes pouco conhecidos como sororoca, faqueco e carapeba. O prato que junta brócolis tostado, fritas, farofa e filé de peixe na brasa — a espécie varia de acordo com a disponibilidade —, custa 82 reais. Outro hit, a versão empanada do mesmo peixe vem acompanhada de arroz de limão cremoso, tomate confit e alho assado (78 reais)“.

O restaurante seguinte também é dedicado a frutos do mar, mas com técnica francesa, em 24º está o Escama, no Jardim Botânico, chefiado por Ricardo Lapeyre. O menu é modificado semanalmente, já que depende da disponibilidade dos peixes e frutos do mar. O destaque para Exame está no “carpaccio de vieiras com pipoca de quinoa e salicórnia (92 reais), o cherne assado (115 reais) e o arroz de bacalhau com azeitona e batata baroa (128 reais).”

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O charme rústico-chique do Escama

É sempre bom ver estar listas e descobrir coisas novas, sou um apaixonado pelo Centro do Rio e não conhecia o Lilia, 27º da lista. De acordo com a Exame a meta do chef Lucio Vieira é “criar pratos inovadores, com ingredientes de qualidade e preços acessíveis. Para isso, ele só trabalha com menu degustação (112 reais). Inclui couvert, entrada, prato principal e sobremesa. Há também receitas que podem ser incluídas no percurso por um valor extra, a exemplo do namorado na brasa com emulsão de mexilhão, vagem, brócolis, alho poró, picles de nabo e óleo de dill (32 reais).” Farei uma visita.

Finalmente um restaurante do Leblon na lista, o Mesa do Lado, do chef Claude Troisgros está em 30º com suas 6 mesas e 12 lugares. “À vista de todos, a cozinha expede receitas fora de série como cappuccino de cogumelos, salmão com azedinha e wagyu com purê de aipim, batata-doce, blueberry, quiabo e molho bordelaise. O restaurante-show funciona só de quinta a sábado e não abre mão de reservas – quem chega depois das 20h fica de fora. Com harmonização, a experiência custa quase 1.400 reais por pessoa.

O Sult, 35º, em Botafogo, que tem como chef Nelson Soares tem preços muito mais convidativos com sua cozinha com toques nortistas. “Exemplo do pirarucu com risoto de tucupi e jambu com castanha do Pará ralada (88 reais). O fettuccine com sururus custa 68 reais e a fregola com polvo e tutano sai a 82 reais.

O Jardim Botânico é o bairro dos grandes restaurantes do Rio, é o caso do Grado, 40º, comandado pelo chef Nello Garaventa. A Exame destaca “o agnolotti de javali e prime rib de porco com rúcula, tomates e purê rústico de batatas gratinadas na lenha. Atualmente, o restaurante trabalha somente com menu degustação com três tempos mais sobremesa (189 reais).

Mais um do Claude Troisgros, o clássico Chez Claude, 43º, no Leblon, e que agora conta com uma casa no Itaim Bibi em São Paulo. O local “serve entradas como pudim de agrião com gorgonzola e crisp de mortadela (49 reais) e vieiras com doce de leite, limão e palmito pupunha (72 reais). Braseada por cinco horas, a costela ganha a companhia de aligot e picles de jiló confitado (136 reais)“.

O famoso Oro, no Leblon, tão destacado em lista de melhores restaurantes de alta gastronomia, aparece apenas em 46º lugar. Com duas estrelas Michelin, o restaurante do chef Felipe Bronze trabalha com só com menu degustação, “mais em conta custa 545 reais – ou 795 reais, com vinhos. O preço do outro menu é 655 reais e com vinhos a conta vai para 995 reais. Os dois percursos começam com onze entradinhas para comer com as mãos, caso da ostra com sorbet de caipirinha sobre crocante de torresmo. Depois são dois ou quatro pratos principais, a exemplo da cavaquinha com alho-po­ró e pistache e do peixe com pamonha e caldo de milho tostado.”

51º – Gero Rio – Ipanema
55º – Sud, o Pássaro Verde – Jardim Botânico
60º – Casa do Saulo – Museu do Amanhã, Centro
67º – Nino Cucina – Ipanema
67º – Gajos D´Ouro – Ipanema
69º – Haru – Copacabana
71º – Babbo Osteria – Ipanema

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2 COMENTÁRIOS

  1. Tá, mas cadê o glorioso Zamak com seu filé Oswaldo Aranha?

    Ou o Capitania dos Copos e seu estilo rústico de frutos do mar acompanhado de uma decolagem de um Airbus A330 da TAP?

    E o velho Nova Capela e aquele “cabrito” com arroz de brócolis?

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