Os engarrafamentos do trevo de Manilha e o que vem pela frente

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Os engarrafamentos do trevo de Manilha e o que vem pela frente

Em complementação as obras do Arco Metropolitano, no trecho do entroncamento da BR 493 e a BR 101, no trevo de Manilha, está previsto uma intervenção viária para corrigir os problemas que desafiam o poder público há décadas.

Nos finais de semana e feriados, seja na ida ou na volta, são cada vez mais frequentes esses congestionamentos no entroncamento das três rodovias: RJ 104, BR 101 e BR 493. A sugestão de intervenção foi apresentada à Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. No dia 02 de fevereiro, a Secretaria Estadual de Transportes apresentou na Associação Comercial do Rio de Janeiro o Plano Estratégico de Logística e Cargas – PELC RJ 2045, em que trás uma série de Estudos Estratégicos, dentre eles o “Desafogando o Rio” em que está inserido este tema relativo à Manilha.

Este problema de fluidez do tráfego nessa região é um transtorno semanal e que, como dissemos, no período de férias, carnaval e feriados prolongados sofre um agravamento substancial pelo enorme movimento na BR.

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Os engarrafamentos do trevo de Manilha e o que vem pela frente

Além da intervenção complementar do Arco Metropolitano em Manilha, a conclusão das obras de duplicação da Rodovia Amaral Peixoto – RJ 106, poderia auxiliar nesse processo de “descongestionamento”, principalmente em relação ao tráfego que segue para a Região dos Lagos através da Ponte Presidente Costa e Silva, vindo da capital, Niterói e São Gonçalo, lembrando que, a BR 101, até Rio Bonito serve mutuamente como principal eixo viário para as cidades da região dos Lagos, que entre dezembro e março tem um fluxo de pessoas aumentado em até cinco vezes em relação a sua população fixa, de acordo com dados da ProLagos, que é a concessionária responsável pelos serviços de saneamento básico de Cabo Frio, Búzios, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia e pelo abastecimento de água de Arraial do Cabo.

São pessoas que vêm de todas as partes do país e principalmente do Leste Metropolitano, Região Serrana Fluminense e da Zona da Mata Mineira.

O mais recente plano de intervenção no trevo de Manilha será a terceira medida governamental para corrigir um mesmo problema ocasionado pela ocupação das margens da rodovia, problema aliás, corriqueiro não apenas nas margens das rodovias federais, mas também em rodovias estaduais e linhas férreas. Responsabilidade do poder público que não fiscaliza, seja por falta de recursos humanos, de estrutura e porque não dizer, vontade política.

A última grande intervenção realizada foi a construção do viaduto sobre as pistas da BR 101, na conexão da RJ 104 com a BR 493.

Não temos informações objetivas em relação à prazos. Considerando o momento de crise política e econômica que o Estado do Rio de Janeiro e o Governo Federal atravessam, certamente não será de imediato, mas, entendo que em relação ao planejamento urbano da região afetada pelos novos traçados viários, que faço questão de frisar serem necessários, já poderia ser iniciado efetivamente estudos de impacto ambiental e fundiário, pois trata-se de uma obra urgente, urgentíssima que eliminará depois de realizada uma série de desdobramentos negativos que afetam atualmente a logística do Estado, tornando-se um gargalo a ser desobstruído até para que seja completado a lógica do Arco Metropolitano, assim como melhorar o tempo de viajem de turistas para à região dos Lagos e Norte Fluminense.

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