Devido à pandemia de Coronavírus em todo o mundo, a população se viu obrigada a mudar seus hábitos e alterar quase que por completo sua rotina.
No Rio de Janeiro, é claro, não é diferente. Com ruas e estabelecimentos muito esvaziados devido à quarentena, a cidade, sempre bastante ocupada por turistas e por sua grande quantidade populacional, passa por um momento talvez jamais visto em relação à (baixa) circulação de pessoas.
Quem pode trabalhar de home office – como o DIÁRIO DO RIO, por exemplo – está o fazendo. Até porque a determinação é essa: ficar em casa.
Porém, é claro, há exceções. Existem aqueles profissionais – que podemos chamar de guerreiros – que não só não têm esse “privilégio” como são importantíssimos para a continuidade dos serviços básicos/essenciais do dia a dia.
Profissionais da saúde, da segurança pública, farmacêuticos e funcionários de farmácias, de supermercados, entre outros.
“É claro que temos preocupação de contrair o vírus, e temos total cuidado às recomendações higiênicas, mas sabemos que nosso ramo de trabalho não pode parar e pensamos pelo lado positivo de que estamos atendendo às demandas da população”, disse Tayane Amorim, funcionária de uma farmácia na Zona Oeste do Rio.
Em contato exclusivo com o DIÁRIO DO RIO, a médica de família Brenda Costa, que atua numa clínica na Zona Norte da cidade, falou sobre os desafios do período que estamos vivendo e da confiança no trabalho dos profissionais de saúde.
“Infelizmente, a guerra contra o Coronavírus vem nesse contexto de desmonte do SUS. E como toda crise gera uma oportunidade, quem sabe não é agora o momento de defender o Sistema Único de Saúde?! E o SUS, apesar das dificuldades, é capaz de enfrentar a pandemia. Estou me sentindo forte para combater o vírus. Temos uma equipe na Clínica da Família em que cada um sabe sua função, colegas que lutam ao nosso lado, desde o porteiro, os auxiliares de serviços gerais, o administrativo, os agentes comunitários, até chegar à enfermagem e aos médicos. Cada um faz seu papel. Somos um time”, enfatizou Brenda.
Já o guarda municipal T. Brasil, que atua no Grupamento de Apoio ao Turista, disse estar cumprindo, de coração aberto, todas as determinações que lhe foram atribuídas, principalmente orientando as pessoas que vêm de fora e encontram os pontos turísticos fechados.
“Estamos dando o nosso melhor, como fazemos todos os dias, independentemente da pandemia. Especificamente falando, trabalhando no apoio aos turistas – que ainda andam pelas ruas -, tento orientá-los em relação aos pontos turísticos que encontram-se fechados pela questão das medidas de prevenção. O entendimento por parte deles tem sido tranquilo. É claro que receio de contágio todos nós temos, mas faz parte do nosso trabalho como segurança pública estar nas ruas”, disse Brasil.
O DIÁRIO DO RIO faz questão de deixar seu agradecimento e reconhecimento a todos os profissionais dos serviços essenciais que estão atuando, cada um em sua área, em prol da população e seguindo suas rotinas de trabalho normalmente. Obrigado.