Nem acabou as eleições de 2014 e já começaram a discutir os prováveis candidatos a prefeito do Rio de Janeiro em 2016, que não terá Eduardo Paes (PMDB) como candidato, mas como importante eleitor, já que é o ano das Olimpíadas e, sendo um sucesso, sua popularidade estará em alta.
O interessante entre os prováveis candidatos é que todos tem menos de 50 anos, o mais velho seria Carlos Osório, com 48 anos. O mais jovem Clarissa Garotinho com 32 anos,
Bem, é certo que o PMDB terá um candidato, falta decidir quais, até o momento tem Leonardo Picciani (PMDB), deputado federal e filho de Jorge Picciani (PMDB), o qual conseguiu se eleger para estadual e o filho, Rafael Picciani (PMDB), o que não é para qualquer um.
Mas a preferência de Paes é por seu pupilo e braço direito Pedro Paulo (PMDB), reeleito deputado federal, e muito bem votado. Mas faltará a ele o apoio da máquina do partido, dominado por Picciani. O boato é que se não conseguir a legenda Paes poderá ir para o PSDB, com Pedro Paulo candidato pelo partido.
Outro nome que corre por fora é o de Carlos Osório (PMDB), eleito deputado estadual e o que tem mais cara de prefeito entre os candidatos do PMDB.
O futuro senador, Romário (PSB), deve vir candidato a prefeito também, obteve 4.683.963 votos, que é um grande capital político. Entretanto faltaria a ele a capacidade de participar de um debate.
O PR pode vir de Clarissa Garotinho, foi a segunda deputada federal mais votada, foi candidata a vice prefeita em 2012. É uma figura muito mais simpática que o pai e, mesmo que não ganhasse, ajudaria a aumentar o recall de seu nome para 2018.
O PT foi um dos grandes derrotados no Rio de Janeiro, com Lindbergh Farias não empolgando, talvez se ele tivesse ido melhor na campanha poderia ser o candidato do partido a prefeito do Rio. Mas se fosse apostar diria que pode ser o nome de Alessandro Molon, que foi candidato em 2008, e é um bom quadro do PT mas dividiria o voto com o prefeitável seguinte.
Marcelo Freixo (PSol), foi o deputado estadual mais votado, é uma figura muito querida pela mídia. Mas talvez fosse melhor ser candidato a prefeito por Niterói, onde suas chances seriam muito maiores.
Outro provável nome é Indio da Costa (PSD), era esperado que ele fosse candidato em 2012 mas acabou apoiando Eduardo Paes. De volta como deputado federal, em 2010 foi candidato a vice presidente, também é esperado que seja candidato.
Já o Democratas, de Cesar Maia, não tem até o momento candidato, Maia disse que pretende ser candidato a vereador. O partido hoje tem poucos nomes no Rio. O mesmo acontece com o PSDB, que se não tiver Paes, poderia vir com Otávio Leite, mas é mais fácil que apoie outro candidato.
Não podemos esquecer também a REDE de Marina Silva, que até 2016 já deve ter seu registro funcionando e, certamente, lançará candidato a Prefeito do Rio.
O certo é que teremos muito mais candidatos que em 2012, talvez repetindo a atual eleição para governador do Rio.