‘Ozempic’ deve começar a ser aplicado na rede pública do Rio em 2026; entenda

O resultado do estudo, coordenado por Soranz, deve ser apresentado ao prefeito em 90 dias

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Imagem apenas ilustrativa | Foto: Wkimmedia/This file is licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0 International license.

Um dos 46 decretos publicados pela Prefeitura do Rio no primeiro dia da nova gestão de Eduardo Paes foi a criação de um grupo de trabalho para apresentar estudos para o fornecimento de semaglutida – substância do Ozempic – na rede municipal de saúde para o combate à obesidade nas Clínicas da Família. Ao portal de notícias g1, o secretário de Saúde, Daniel Soranz afirmou que a aplicação deve ser iniciada em janeiro de 2026 nas clínicas da Família, e que já está em tratativas com quatro laboratórios para a aquisição, que será feita com licitação.

O resultado do estudo, coordenado por Soranz, deve ser apresentado ao prefeito em 90 dias. A Secretaria de Fazenda e a Procuradoria Geral do Município também participam do grupo.

Já estamos conversando com a Novo Nordisk [empresa dinamarquesa que produz o Ozempic] e outras três empresas que vão fabricar o remédio após a quebra da patente. A expectativa é que 3 mil doses já estejam disponíveis a partir de janeiro de 2026 — no protocolo de tratamento de combate à obesidade nas Clínicas da Família. Mas, é claro, que todo o processo da compra passará por uma licitação”, disse Soranz ao g1.

Segundo o secretário, somente o médico da Família, que já acompanha o paciente com regularidade, poderá decidir se ele usará ou não o medicamento.

Durante a campanha, Paes admitiu que utilizou o medicamento e prometeu oferecer à população caso fosse eleito. A declaração gerou memes e brincadeiras nas redes sociais.

A semaglutida é uma das substâncias aprovadas no Brasil que vêm ganhando espaço nos últimos anos em tratamentos contra obesidade e diabetes tipo 2. O medicamento é disponibilizado em canetas de aplicação e, por terem indicações específicas, só devem ser utilizadas sob supervisão de um profissional de saúde.

Como o medicamento reduz o apetite e dá a sensação de saciedade, ele precisa estar inserido em uma estratégia de tratamento – caso a pessoa decida tomar por conta própria, ela pode ter um reganho de peso quando interromper o uso das canetas. O acompanhamento médico é fundamental, junto com mudanças de estilo de vida (alimentação, exercício físico, sono de qualidade).

As canetas podem causar efeitos colaterais, principalmente, no sistema gastrointestinal. Náusea e vômito estão entre os mais comuns. Até por isso, muita gente acredita que a perda de peso esteja relacionada a esses eventos. Veja outros possíveis efeitos colaterais:

Diarreia;
Constipação;
Inflamação do estômago (gastrite);
Refluxo ou azia;
Dor abdominal;
Dor de cabeça;
Sensação de fraqueza e cansaço;
Indigestão;
Flatulência;
Gastroenterite;
Doença do refluxo gastresofágico; e
Cálculo biliar.

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