Paço Imperial recebe a partir do dia 17, a mostra ‘Caboclos da Amazônia: arquitetura, design e música’

Com curadoria de Carlos Alcantarino, a exposição reúne mais de 300 peças originais sobre os modos de vida dos povos amazônicos. A entrada é franca

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Divulgação

A partir de 17 de abril, o Paço Imperial, no Centro do Rio, recebe a mostra “Caboclos da Amazônia: arquitetura, design e música”. A exposição conta com mais de 300 peças organizadas em quatro categorias distintas: Arquitetura e Interiores, Objetos, Letras e Música. A curadoria é do paraense Carlos Alcantarino, que documentou outras comunidades das ilhas de Marajó e do Combú, ambas localizadas em Belém do Pará.

Na Amazônia, Alcantarino fotografou as manifestações artístico-culturais das comunidades locais, além das tecnologias criadas por essa população para se adaptar à região. Entre as manifestações observadas pelo curador estão as moradias adaptadas à elevação das marés, as paletas de cores das casas, os brinquedos artesanais feitos de miriti, as garrafadas de ervas vendidas no Mercado Ver-o-Peso, entre preciosidades amazônicas.

Carlos Alcantarino ressaltou a sua surpresa diante da singularidade arquitetônica e decorativa dos caboclos da região, com suas cores vibrantes, que contrastam com o minimalismo e as cores neutras que compõem a arquitetura e a decoração do restante do Brasil.

“Ficava imaginando projetos de renomados arquitetos, e cada vez mais essa arquitetura invisível e pura do caboclo me parecia a melhor alternativa para acompanhar a floresta, protagonista da cena. Iniciei uma pesquisa, viajei pelo Marajó fotografando vilas de pescadores e centros urbanos, entrei nessas casas e deparei com uma explosão de cores. É interessante essa completa dissociação da arquitetura e decoração com o restante do país, onde o minimalismo e as cores neutras predominam. Percebi que poderia agregar nessa busca outras expressões artísticas dessa região, com o mesmo conceito original, desvinculado de qualquer tendência vigente – como as letras abertas que denominam os barcos amazônicos, um legado que muitas vezes passa de pai para filho, criando intuitivamente uma identidade gráfica”, comentou o curador.

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A abertura da mostra, na próxima quarta-feira (17), contará com uma performance do “abridor de letras paraense”, Idaias Dias de Freitas, entre 15h e 18 horas.

O Paço Imperial funciona da terça à domingo, das 12h às 18h, com entrada franca.

Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48, no Centro.

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