O prefeito do Rio, Eduardo Paes, usando suas redes sociais, criticou o comportamento dos foliões após a realização de um bloco de carnaval na região central da cidade. Ele compartilhou imagens que mostram como ficou o local após o término do cortejo.
Segundo Paes, a atitude dos participantes é uma afronta ao trabalho de uma legião de servidores: “Alguns cismam em mostrar uma certa “rebeldia” e celebrar sem respeitar os prazos de credenciamento e algumas regras básicas. Elas existem para que possamos nos preparar. Essas pessoas tem que entender que elas afrontam o trabalho sério de uma legião de servidores, como Garis e Guardas municipais, que trabalham muito duro para que a população possa se divertir. Bora celebrar a vida e a democracia nesse carnaval, mas sempre cuidando do Rio”.
Em contraponto, a organização do bloco em questão, o “Minha Luz é de Led”, havia se pronunciado há dois dias sobre a demora da Prefeitura autorizar o cortejo: “estamos vivendo há meses uma saga burocrática envolvendo inúmeras trocas de e-mail, reuniões, ligações, cadastros, entregas de documento via internet e pessoalmente, além de pagamento de taxas, serviços, contratações (investimos mais de dez mil reais em todo o processo até aqui) em dezenas de órgãos públicos da Prefeitura e do Estado e hoje o que temos é uma negativa”.
Manda o Paes dar uma olhada na zona que está o Carnaval da pobrada de Madureira. Um lixo de organização como em toda a cidade. É o pomba rolou
Nunca consegui entender (e aceitar) o porquê a folia de carnaval precisar deixar sempre um rastro de lixo e mal cheiro de urina por todo lado. Aliás, não consigo entender porque tanta gente deixa seu rastro de imundice por onde quer que passe, mesmo no dia a dia. Qual a dificuldade de reter seu lixo até que se encontre uma local apropriado para o descarte? Será que há dano físico em quem carrega uma sacolinha para guardar seu próprio lixo? A diversão é um direito, o desleixo com o espaço público, não.
Concordo contigo na sua indignação. Acredito que os fatores explicativos sejam cultura ruim (se tem o gari, vamos jogar no chão mesmo) e nenhuma consequência àquele que joga lixo fora da lixeira (não há sanção) – ato que fica impune. Juntando-se tudo, temos montanhas de lixo.