Paes diz ser ‘muito difícil’ haver Carnaval de rua no Rio em 2022

Prefeito afirma que decisão final sobre realização ou não do Carnaval de rua da cidade sai na próxima semana, mas panorama é pessimista

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Carnaval de rua no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, informou nesta segunda-feira (03/01) ser ”muito difícil” haver Carnaval de rua na capital fluminense em 2022. Ainda de acordo com o chefe do Poder Executivo carioca, até a próxima semana haverá uma definição oficial sobre o assunto. Vale ressaltar que, caso a festa seja realmente cancelada, o principal motivo é o recente aumento no número de casos de Covid-19, causados especialmente pela variante Ômicron do Coronavírus.

Paralelamente, também nesta segunda, o secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse, em entrevista à ”CNN”, que o Carnaval da cidade, caso seja realizado, terá restrições sanitárias. As medidas, porém, ainda teriam que ser definidas pela Prefeitura conjuntamente às autoridades científicas. No entanto, há um pessimismo quanto ao controle para saber se estão sendo ou não cumpridas durante a passagem dos blocos.

Ambev cobra definição

Paralelamente ao anúncio de Paes, a Ambev, considerada a principal empresa brasileira no ramo de produção e distribuição de bebidas e que é patrocinadora do Carnaval de rua do Rio, acionou a Prefeitura para saber, até a próxima quarta-feira (05/01), se haverá ou não o tradicional festejo da cidade este ano. Datada em 20 de dezembro de 2021, a notificação oficial foi divulgada nesta segunda (03/01) pelo jornalista Ancelmo Gois em sua coluna no ”O Globo”.

No documento, direcionado ao prefeito Eduardo Paes; à presidente da Riotur, Daniela Maia; e a Jomar Pereira da Silva Junior, representante da Dream Factory Comunicação e Eventos, que irá gerir os festejos em solo carioca, é solicitado pela empresa CRBS S/A, integrante do grupo Ambev, que, ”na hipótese de cancelamento ou alteração no formato do evento, seja realizada uma reunião para tratar de aditivo contratual para renegociação dos termos do patrocínio”.

Advertisement
Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Paes diz ser 'muito difícil' haver Carnaval de rua no Rio em 2022
Advertisement

7 COMENTÁRIOS

  1. REFLEXÃO PARA O BRASIL.

    ‘Omicron é o fim da pandemia’
    Em entrevista para a CNN de Portugal, virologista defende o fim das restrições e isolamento.

    Após o Natal, na terça-feira (29), Portugal alcançou um novo recorde de casos diários de covid-19, com 17.172 novas infeções. No entanto, e ao contrário do que aconteceu há um ano, registaram-se apenas 19 mortes e 22 pacientes internados. Para Pedro Simas, não há dúvidas: “Isto é o fim da pandemia e vai ser no mundo inteiro”.

    “Durante estes dois anos, o que aconteceu é que não se vacinaram as pessoas em determinados países, mas a natureza não parou. O vírus continuou e, portanto, isto vai parar tudo ao mesmo tempo”, disse o médico.

    O virologista, entrevistado no programa “Novo Dia”, da CNN Portugal, assinala que “neste momento o risco é nulo em Portugal”, acrescentado que o país “está na melhor situação possível” (tendo em conta a taxa de vacinados perto dos 90%) e que se deve “deixar o vírus disseminar-se”.

    Covid-19 perto de se tornar endémico — Simas considera que o surgimento da variante Ómicron (menos virulenta e mais transmissível) mostra que o Sars-Cov-2 está seguindo uma evolução semelhante a outros coronavírus e que acabará por se tornar endêmico.

    “Esta é a entrada inequívoca em endemia. Só se entra em endemia verdadeira quando num país a maior parte das pessoas já teve infeções e o vírus circula livremente. Isto é normal”, aponta.

    O especialista lembra que “passadas três semanas, confirma-se que [a Ómicron] é menos virulenta e mais contagiosa”. Simas acredita que a nova variante “vai conquistar o mundo inteiro e fazer com que a Delta desapareça”.

    No seu entender, “para um país como Portugal é uma excelente notícia”, tendo em conta que esta variante “é muito eficiente na transmissão e vai conferir uma imunidade às pessoas muito boa”, sobretudo contra as variantes anteriores, que tinham uma sintomatologia mais severa.

    Medidas restritivas são necessárias e benéficas? Na opinião de Pedro Simas, a resposta é não, porque entende que Portugal trocou as “filas de pessoas nas emergências”, verificadas no ano passado, por “filas de pessoas nas emergências para fazerem testes e a recorrerem aos hospitais porque estão com medo devido a este foco exagerado nas infeções”.

    O virologista classifica as restrições neste momento em vigor como “extremamente penosas”. Simas reitera que as medidas “não são eficientes a impedir a disseminação do vírus” e que esta propagação seria “benéfica” em casos como Portugal, uma vez que confere “uma imunidade natural muito mais completa” do que a que resulta das vacinas.

    “Nesta altura, faz sentido assumir o papel de liderança mundial que Portugal tem com os 90% de vacinação. Assumir essa posição e dar um exemplo ao mundo que nós podemos desconfinar. Esta corrida aos testes não é boa, há muito alarmismo. (…) Não há risco praticamente em Portugal”, alerta.

    Pedro Simas diz que entrar no próximo ano “com o pé direito” seria reconhecer que “as medidas que estão sendo adotadas em Portugal são muito exageradas”.

    Período de isolamento e uso de máscaras — Na segunda-feira, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendou a redução do período de isolamento de quem teste positivo à covid-19 de 10 para cinco dias. Pedro Simas vai mais longe e defende que período de isolamento deve ser eliminado.

    “Não é reduzir, é eliminar. Portugal não pode começar o ano com as escolas fechadas. Não há razão nenhuma científica nem de saúde pública para se terem as escolas fechadas. Estes vírus vão propagar-se como os outros”, assegura.

    Quanto ao uso de máscara, o especialista acredita que este se deve manter durante os meses de janeiro e fevereiro. Todavia, alerta que prolongar a recomendação de utilização de proteção respiratória durante demasiado tempo pode se tornar um problema “em termos de saúde pública”. |CNN Portugal

    Ou seja, a Ômicron, ou qualquer espécie da covid vai continuar entre nós.
    Correr pra que?
    Carnaval, sim.

  2. Boa tarde,desfiles na Sapucaí podem acontecer com arquibancadas lotadas!aí tudo bem e a AmBev é que leva porrada,Prefeito pau mandado que não sabe o que diz.

    • Rafael, depois que o nervosinho liberou a p…toda, teve alguns ensaios nas quadras e todo mundo ficou doente, a covi se transmite pelo contato, não é pelo ar;;;;kkkkkkkk,,, tá todo mundo nas filas das UPAS passando mal, perceberam da pior maneira que não é bem assim, ninguém fez isolamento vertical, pelo contrário, os sambistas mais idosos cairam no samba, só que a çiênssia dos esquerdistas não tá lá essas coisas, e olha que todo mundo tinha sido vacinado 2x, 3x, os lacradores que chamaram o mito de geno…ida ficaram doentes, resta saber agora, daqui a alguns anos, as novas doenças que virão dessas vacinas feita ás pressas, até 2029 todo mundo já tomou 80, 90 doses…isto é, quem tiver sobrevivido, é claro…Segue o fio.

  3. Mas ele já não assinou um decreto liberando a porra toda??????? Não fez isso com base na çiênssia esquedista???? E agora, vai derrubar o próprio decreto pra proibir o carnaval??????? Bem, ele já liberou o dinheiro mesmo, já comprou os sambistas, agora pode voltar atrás, a galera já recebeu pra votar nele…Carioca é trouxa mesmo.

  4. Até que enfim esse cara acordou ! Não há garantias mininas para esse absurdo de blocos nas ruas, isso deve ser combatido com veemência e essa Ambev maldita tá nem aí pra saúde dos cariocas.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui