O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou que, na próxima semana, formalizará um pedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o Rio seja oficialmente reconhecido como capital honorária e cidade federal por meio de um decreto. A proposta visa reforçar a importância histórica e cultural da cidade, além de reparar danos causados por decisões passadas, como a transferência da capital federal para Brasília e a fusão dos antigos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro.
Paes explicou que o reconhecimento não envolveria aumento de verbas ou desvinculação do governo estadual, mas, sim, um ato simbólico que traria benefícios indiretos para a cidade. O prefeito também expressou o desejo de que o decreto seja assinado em julho, durante o encontro de cúpula do BRICS, que será sediado no Rio, assim como o G20.
Um estudo de 61 páginas embasa a solicitação, propondo a concessão do título por meio de decreto, ao invés de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ou uma lei. O documento ainda sugere uma série de ações complementares para fortalecer o reconhecimento do Rio, como proibir a transferência de órgãos federais da cidade, garantir a instalação de gabinetes de entidades culturais e autorizar a reinstalação da sede da Embratur.
Outras medidas propostas incluem a criação de um comitê para a gestão do patrimônio federal no Rio, a manutenção dos hospitais federais, a conclusão de projetos inacabados, como a nova sede da Casa da Moeda e o anexo da Biblioteca Nacional, e a reconstrução simbólica de patrimônios demolidos durante a mudança da capital para Brasília.
Um prefeito cuidando da cidade, diferente do governador que, assim como Crivela, só pensa em achar culpados da sua incompetência.
Manobrinha esperta de Dudu pra agradar o Painho pra não serem extintos órgãos públicos. O reparo financeiro que a União deveria ter prestado na transferência da capital nunca foi feito, largaram os servidores aqui, transferiram muito da máquina para Estado e Município e nos ferramos com um custo que era de um país inteiro. Só quer ficar com a parte que hoje interessa, o servidor de alta renda e o voto que gera.