O presidente Comlurb, Jorge Arraes, classificou as cenas vergonhosas vistas, no último domingo (5), nas areias da internacional Praia de Ipanema como vandalismo. Na ocasião, o carioca que foi à praia viu a faixa de areia, na altura do Posto 8, tomada por sacolas plásticas, garrafas e embalagens de produtos consumidos.
“A gente fez a nossa obrigação, que foi a de limpar a sujeira que deixaram lá. Mas, o que a gente desconfia é que viraram os contêineres por vandalismo. Chama a atenção que apenas esse trecho da praia ficou sujo e justamente ali os contêineres estavam vazios”, explicou o presidente da Comlurb, segundo reportou a Tupi.
O Centro de Operações Rio foi acionado para tentar identificar os autores do ato de vandalismo e da agressão ao meio ambiente, mas as imagens captadas pelas câmeras do COR não registraram as ações dos vândalos.
De acordo com a Comlurb, no domingo, havia 60 contêineres totalmente vazios no trecho onde os dejetos foram despejados. Para deixar a Praia de Ipanema limpa, os garis trabalharam durante toda a noite. Segundo a companhia, 150 profissionais atuam diariamente no horário da tarde e noite, no trecho do Posto 8, onde também são usados equipamentos de grande porte, como os tratores que peneiram a areia.
Nos fins de semana, a partir do Réveillon até o fim do verão, as praias cariocas passaram a contam com 5 mil contêineres, para evitar que o lixo fosse jogado na areia ou no calçadão da orla. Somente o bairro de Ipanema recebeu 600 equipamentos. De acordo com uma estimativa da empresa, nesta época do ano, os garis chegam a recolher 341 toneladas aos sábados e domingos.
O presidente da Comlurb adiantou que a Operação Verão já m vigor. Na atual edição, a companhia contará com a capacidade de limpeza redobrada.
Se a orla tem um grande número de câmeras de monitoramento. Quantidade não é eficácia se faltou planejamento quanto à cobertura da área…
Desconfiam?
Não tem câmeras na orla para conferir?
Cadê as imagens das câmeras do Centro de Controle?
A Prefeitura e a Comburb precisam de transparência, bem como a Imprensa, no seu papel de cobrar mais efetivo.