Nesta quarta-feira (15/09), a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Programa Estadual de Transplante (PET), promoveu um concerto gratuito no Centro da cidade do Rio para chamar atenção da população para a importância da doação de órgãos.
A apresentação da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro (OSJRJ) aconteceu nas escadarias do Theatro Municipal durante a hora do almoço. Muitas pessoas pararam para assistir aos 55 jovens concertistas, com idade entre 15 e 26 anos. A apresentação incluiu clássicos e MPB. Entre as peças, foram executadas “As Bachianas”, de Heitor Villa-Lobos, “Libertango”, de Astor Piazzola, “Carinhoso”, de Pixinguinha, “Feira de Mangaio”, de Sivuca e Glorinha Gadelha, e “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso.
Paulo José Botelho, o mestre Paulinho, diretor da bateria campeão pela Beija-Flor e Vila Isabel e que também comandou as baterias da Viradouro e Caprichosos de Pilares, tinha ido ao médico e ao ouvir as canções executadas pela Orquestra e o motivo da apresentação fez questão de saudar os representantes do PET e os músicos.
“Eu estava passando por aqui e tive essa surpresa. Sou amante da música e a ação é muito legal. Claro, vim aqui parabenizar“, disse.
Durante todo o mês, para incentivar e divulgar o Setembro Verde, a SES e o PET estão promovendo eventos que fortaleçam a mensagem junto à população. O primeiro ato foi iluminar o Cristo Redentor. Depois foi a vez do Palácio Tiradentes, antiga sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Já no dia 14, foi a Câmara dos Vereadores.
“O Rio de Janeiro é o terceiro estado que mais faz transplantes no país, atrás apenas do Paraná e de São Paulo. Vamos continuar investindo para avançar e melhorar ainda mais este cenário, credenciando mais centros transplantadores, estimulando as universidades a realizarem transplantes e aperfeiçoando todo o sistema de captação para que possamos captar o maior número de órgãos possível“, afirma o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
Já o diretor geral do Programa Estadual de Transplantes, Alexandre Cauduro afirmou que “falar de transplante é falar de tratamento para pessoas que tenham doenças crônicas, pessoas que estão sofrendo. Por isso, a doação de órgãos é tão importante e ajuda tanto as pessoas. Basta avisar os familiares que você tem a intenção de ajudar outras pessoas“.
Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes (PET) realiza a captação de coração, fígado, rim, pâncreas, pulmão, pele, córnea, etc. Em 11 anos, o programa foi responsável pela renovação da vida de mais de 6.900 pessoas por meio de transplantes de órgãos sólidos (categoria que engloba os transplantes de fígado, pulmão, intestino, rim, pâncreas e coração) e recuperou a saúde de inúmeros pacientes com transplantes de ossos, ligamentos e pele.
Para se tornar um doador, em primeiro lugar, é preciso que a pessoa expresse o desejo de doar junto à família e aos mais próximos. O transplante é um ato que precisa de consentimento.