Parceria entre a universidade Veiga de Almeida e Prefeitura do Rio busca reduzir desastres causados por chuvas

Um dos frutos do projeto é monitoramento do Jardim de Chuva da Rua Almirante Gonçalves, em Copacabana

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Uma parceria realizada entre o projeto de iniciação científica da universidade Veiga de Almeida “Que Chuva É Essa” com a Prefeitura do Rio, por meio da Fundação Parques e Jardins busca implementar e monitorar sistemas de biorretenção (Jardins de Chuva) na cidade. Os pesquisadores (professores, alunos e ex-alunos) buscam soluções de baixo custo, com base na natureza, para ajudar a reduzir os riscos de desastres associados a chuvas extremas.

Um dos frutos do projeto é monitoramento do Jardim de Chuva da Rua Almirante Gonçalves, em Copacabana, no Rio de Janeiro. A troca da vegetação inicial por espécies diferentes e a inclusão de solos não apropriado estavam impactando a capacidade de drenagem da água da chuva. Na próxima quinta-feira (05/08), a equipe de pesquisadores e alunos estará junto com a prefeitura no local colocando o projeto em prática.

A equipe do projeto vai utilizar a estação de monitoramento ambiental de baixo custo da universidade para estudar e acompanhar o jardim de Copacabana pelo prazo de 1 ano e, dessa forma, obter um diagnóstico completo, levando em consideração o ciclo das chuvas.

“A missão é avaliar, coletar e analisar os dados e implementar modificações para melhorar o desempenho deste jardim”, conta Viviane Japiassú, coordenadora do projeto

O objetivo principal é mitigar os impactos das chuvas na cidade. A solução também possibilita o aumento da biodiversidade, diminui alagamentos e melhora a qualidade do ar.  

Viviane Japiassú, também esclarece que os Jardins de Chuva utilizam atividade biológica de plantas e microorganismos para remover os poluentes das águas pluviais e assim reter a chuva no solo, mitigando os impactos dos alagamentos que são comuns no Rio de Janeiro. Segundo Viviane, o Jardim de Chuva traz, ainda, benefícios sistêmicos como melhorar o ar e ampliar a biodiversidade.

“A troca da vegetação inicial por espécies diferentes e a inclusão de solos não apropriado estavam impactando a capacidade de drenagem”, detalha Viviane.

Ela também explica que a questão não é tão simples quanto parecer.

“Não basta colocar uma camada de terra fértil em uma área urbanizada, é preciso trabalhar a capacidade de infiltração dos solos e estudar as espécies de plantas que ajudam a reter a água de forma mais eficiente”, ressalta a pesquisadora.

Segundo dados do portal especializado ECycle, os Jardins de Chuva removem até 90% dos produtos químicos e nutrientes que habitualmente identificados na composição das águas das chuvas.

O projeto “Que Chuva É Essa?” conta com a participação de estudantes e egressos, além de pesquisadores atuantes nas áreas de redução de riscos de desastres e meio ambiente, e também é parceiro da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil da Cidade do Rio de Janeiro (Subpdec). O projeto foi criado em 2017 e promove a colaboração entre academia, poder público e sociedade.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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