A farra dos cartazes continua. O Projeto de Lei nº 2015/2019, que está em pauta e deve ser votado esta semana na Alerj, se aprovado, vai obrigar hospitais públicos e privados a afixarem cartazes explicando, pasmem, a diferença entre as profissões de enfermeiro, técnico em enfermagem e auxiliar de enfermagem. A justificativa é ainda mais curiosa do que a proposta. Segundo o autor, é necessário que o paciente saiba diferenciar os funcionários porque como ele estará debilitado na hora do atendimento, terá dificuldade de identificar quem fez qual procedimento. Porém, se houver cartazes do tamanho mínimo de 297x420mm oferecendo essa informação, o então frágil paciente se tornará capaz de entender cada intervenção feita nele. Desta forma, se houver um erro no atendimento, o paciente poderá processar o hospital dando o nome, sobrenome, cargo e qual intervenção equivocada foi feita nele.
Fico imaginando quando essa potência de transformação foi atribuída aos papeis grandes. Queria saber qual a origem do poder que esses políticos acham que um cartaz tem. Pensemos juntos. Uma pessoa só se torna paciente de um hospital quando está debilitada. Neste estado tudo fica naturalmente mais complicado e a confiança nas pessoas de branco que exibem crachás é inevitável. Imagino que isso tudo mudará se essa Lei passar a valer. Eu, por exemplo, sou ruim de decorar, então ficarei ainda mais pressionada quando entrar num hospital, pois quando alguém se aproximar vou ter que interrogar entre grunhidos de dor o que ele(a) é, e ainda verificar as suas funções, como quem toma uma lição. Eu direi: “Ah, se você é uma enfermeiraaaaaaaaaa, ai! Então possui ensino superior, aaaaiiii! Pode assistir todos os níveis de pacientes, aaaaahhhh!” Puf! Cairei desmaiada para evitar tanta burocracia enquanto sinto dores.
Isso tudo só será possível se dermos a sorte de estarmos conscientes. Quando estivermos desacordados, para as ações não ficarem só entre eles, os médicos e Deus – que afinal, nem são tão importantes -, sugiro que tenha um fiscal designado pelo gabinete do autor da Lei para testemunhar todo o atendimento, anotando nomes das pessoas, remédios, aparelhos e material utilizado. Aí sim o legislador vai mostrar comprometimento! Enquanto minha sugestão não chega ao Plenário, voltemos ao texto do PL. Lá estão previstas multas que vão de R$ 433,29 até R$ 4.332,90 para os hospitais que não pregarem em suas paredes esses cartazes informativos que devem ter no mínimo o tamanho A3 (pausa para lembrar que é o mesmo tamanho do cartaz pedido pelo PL que falei na semana passada. Talvez haja na Alerj a jurisprudência de que tudo que é menor que A3 seja ineficaz).
Tentando ser séria, liguei para meus amigos enfermeiros. Tenho dois. Eles não se conhecem, mas são incrivelmente parecidos. Ambos têm olheiras permanentes, trabalham muito e vivem estudando. São extremamente carinhosos quando falam dos pacientes, criam laços a ponto de caminharem pelos corredores esterilizados de mãos dadas com os familiares de pacientes graves e até rezam juntos com eles. Escolho bem minhas amizades. Tanto Raquel quanto George são enfermeiros por vocação, porque gostam de cuidar e dizem que quando há atendimento humanizado, tudo corre melhor. Será que se o legislador souber desse carinho com os pacientes e familiares vai querer setorizar conforme a função? Além disso, eles fazem várias coisas que, na teoria, não estão no escopo desse cartaz. Ambos entendem que fazem parte de um time em que todos se ajudam, porque já veem muito sofrimento para tornar o ambiente de trabalho em fontes de mais problemas.
É claro que quando alguém com alta qualificação executa uma intervenção básica, que caberia ao técnico, não há problema algum, no entanto, o contrário não pode acontecer sob nenhuma hipótese. Exatamente por isso que enfermeiro-chefe supervisiona, faz gestão de pessoas e conversa com sua equipe. Se um erro deste tipo acontecer, não precisa ser advogado para saber que a responsabilidade não recairá apenas sobre a pessoa que fez a intervenção equivocada. O erro vai ressoar sobre a chefia da enfermagem e a diretoria do hospital, seja público ou particular. É para isso que servem concursos, entrevistas de emprego, verificação de diplomas de faculdade e cursos de capacitação. Essas são burocracias necessárias para assegurar aos pacientes que todos os funcionários que estiverem ali têm condições de reconhecer o que lhe cabe ou não executar. Se acontecer o erro, quem errou e quem o gerenciou serão penalizados.
É no mínimo ridículo querer passar essa função para uma pessoa debilitada (como o próprio texto da justificativa descreve). O pior de tudo é que talvez a intenção nem seja essa, seja apenas para passar a falsa impressão de que por ter um cartaz na parede, o serviço será melhor e mais seguro. Deixo uma última dica: por que ao invés de tentar fazer com que os doentes decorem escopos de funções, por que o senhor deputado, que tem um cargo de natureza fiscalizadora, não faz visitas constantes aos hospitais para verificar as necessidades dos pacientes e dos profissionais? De quebra, poderia exercer sua influência para solucionar os problemas junto ao Governo. Acho uma boa ideia. Dizem que a memória do povo é curta, mas se este PL for aprovado pela Alerj, vai demonstrar que os políticos também sofrem desse mal, pois há três anos esses mesmos profissionais foram exaltados como heróis por permanecerem no front do atendimento da COVID-19 enquanto todos nós permanecíamos protegidos em casa.
Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.
A falta do Q fazer desses políticos vagabundos e impressionante…
Enquanto eles se preocupam com isso, nossas vidas são colocadas em risco todos os dias , por um salário miserável!! E ninguém faz nada!
CORJA MALDITA !!
Porque não resolvem o nosso piso ao invés de ficarem inventando picuinhas afff até os ACS e ACE estão com piso melhor que o nosso .Mas eles tem quem lutem por eles e nós não.
Não existe enfemeiro chefe, existe enfemeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem; quem tem chefe é índio, isso de chefe vem da infeliz mania de brasileiro imitar TUDO que vem dos Estados Unidos da América, com a Head Nurse. Artigo raso demais.
Parabéns ao autor da Lei sim, sou estudante de enfermagem e ao começar a faculdade percebi que pouco entendia sobre a divisão da enfermagem que juntos são uma linda equipe que salvam vidas. Falta sim esclarecimentos e esses sempre serão bem vindos. Muitas informações foram buscadas após eu ter um primeiro contato com uma informação que me chamou atenção através de cartazes em um hospital (como direitos e obrigações) assim como folhetos explicativos em sala de espera de consultório médico, em fim, informação boa nunca é demais. Só quer que o povo continue leigo quem lucra com isso, anotem.
Deveria ser lei o piso salarial da enfermagem,já que estão preocupados com as funções de cada um .
Cara jornalista, nem padre trabalha por caridade, herói so existe em revista de quadrinhos! Somos profissionais em grande maioria de excelência que não conseguimos dar o nosso 100% na maioria das vezes por nao ter um carga horária e um salário compatível com a salubridade física e mental. Quanto aos amigos que vc citou informo que tenha cuidado pq se eles realmente caminham em area estéril de mãos dadas com paciente ou familiar eles podem estar propagando uma infecção hospitalar!
Cartaz eu ate concordo que pode ser ineficaz, mas acredito sim q precisa ter uma distinção clara entre entre atividade de cada profissional de enfermagem…
O que falta ser informado aqui é que, praticamente todos os auxiliares são técnicos, pois a 20 anos atrás foi exigido essa qualificação, com a história de extinção da profissão do auxiliar de enfermagem. Mas não extinguiram, agora cadê a valorização? Quase todos os auxiliares de hoje são técnicos. Porque não muda essa nomeclatura? Só porque querem mão de obra barata. Aí contrata o auxiliar que já tem técnico como auxiliar porque vai pagar menos, mas esse auxiliar que antes fazia as mesmas tarefas que o técnico, sem ser diferenciado, só para não pagar o salário de técnico. Deveria extinguir mesmo o auxiliar, nem curso e nem concurso tem mais para auxiliares de enfermagem.
Paciente tem direito de saber quem é o profissional que o atende. Será que é necessário diferenciar o THD do dentista? Quantos falsos dentistas e cirurgiões plásticos atendem a população. Portanto, a definição de cada profissional é importante e isso vale para a enfermagem. Não é frescura, mas informação importante.
Bom…sendo da área acho ridículo estes cartazes. Se todos enxergam, cada profissional tem obrigação portar crachá com seu nome e função! Isso basta! Pagamos estes politicos idiotas pra debochar da nossa cara….Existem chefias em qualquer área…vai ter cartaz dando nome dos médicos quando cometem erros gravíssimos? Só eles podem ganhar decentemente e a enfermagem não? Quem citou os EUA não tem ideia do que acontece por lá na enfermagem…e, se continuar este tratamento desumano com a enfermagem…logo,logo não HAVERÁ ENFERMAGEM POR VOCAÇÃO OU ENFERMEIRA PADRÃO! GENTE que ainda usa estes termos vivem no passado e,pior querem opinar! Por isso falam que enfermagem é prostituta…todo mundo acha que sabe fazer…??
Essa subclasse e subespécie política só faz merda.Completa essa lei de jumento então Faz cartaz pra especificar a especialidade médica de plantão.Se é técnico de RX ou auxiliar,se é técnico de análises clínicas ou é biólogo, biomédico ou estagiário.Que país desgraçado miserável.Tdm q cassar um infeliz q elabora esse tipo de lei .Seu burro miserável!
Mais uma para o rol dos cartazes “inusitados”: Em Brasília, há uma lei que obriga a afixação de um cartaz instruindo o usuário do elevador a VERIFICAR SE O ELEVADOR ESTÁ PARADO NO ANDAR ANTES DE ENTRAR.
Me pergunto, se o usuário não enxergou que o elevador em que ele vai entrar não está parado no andar, como é que ele vai enxergar o tal cartazinho?
Os produtores de cartaz e empresas de sinalização predial agradecem…
Sou enfermeira, técnica de enfermagem o meu carinho e cuidado são os mesmo e nao deixo de fazer pelo paciente caso a minha equipe esteja ocupada não vai me diminuir em nada trocar uma fralda desvaziar um sonda ,esses deputados tem e que pagar o nosso piso dando o valor digno, acho muito justo os técnicos e auxiliares serem aumentado e os demais pois trabalhamos muito e merecemos ter um valor digno e carga horária reduzida para as 30h até hoje não pagaram nosso piso e os dos deputados tiveram aumento e uma vergonha desse país cuidamos desde nascimentos até a hora da morte com dignidade prestamos assistência psicológica, física aos pacientes e familiares deixamos nossa família para cuidar das outras pessoas trabalhamos em equipe e não sozinhos então cada um tem a sua função realmente mas o cuidado o carinho a responsabilidade é a de sempre.
Inútil para quem, né? Em SP os hospitais de 1a linha já fazem essa distinção no próprio quarto do paciente, para que paciente e família saibam quem é quem. Num quadro de vidro, que é diariamente atualizado estão os nomes e funções de quem está responsável por aquele leito: enfermeiro(a), técnico de enfermagem, nutricionista e médico. Acho ótimo. Acaba com aquela baboseira de “enfermeira padrão” e de chamar até o maqueiro, a profissional da limpeza, a copeira, etc de “enfermeira”. Só no Brasil é esse desrespeito para quem ralou para fazer uma graduação e receber o título de Bacharel. Pelo contrário, Enfermeiros devem ter orgulho de serem enfermeiros e reconhecidos por sua titulação, assim como Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Se assim for, que tal chamar peão e mestre de obras de engenheiro? Capiche?
Prezada Nicole e caros colegas q a apoiam. Por acaso leram a PL? Se leram, faltou o básico de interpretação. A proposta é mt mais educativa do que “identificar quem cometeu um erro”. “Ah, se você é uma enfermeiraaaaaaaaaa, ai! Então possui ensino superior, aaaaiiii! Pode assistir todos os níveis de pacientes, aaaaahhhh!” Esta sua fala é completamente desrespeitosa e demonstra toda sua ignorância e desconhecimento para se pronunciar a respeito desta temática. Ter dois amigos “enfermeiros estudados” não lhe dá este respaldo. Não tem um dia na vida de um enfermeiro q a gente não precise se colocar enquanto profissional qualificado q somos. Seja com colegas de trabalho, paciente, acompanhante ou a mídia. Esta mesma mídia q vc endossa, expõe nas publicações o uso inadequado do termo “enfermeiro” para qq um da enfermagem (ou não) q, principalmente, tenha cometido um erro. Pq é só assim q a gente é exposto nas reportagens. Tem q valorizar, sim, o enfermeiro pq são 4 a 5 anos de estudo integral e intenso só de graduação. Sim! Temos q ser respeitadas e reconhecidas pelo o q somos e representamos. Assim como os técnicos devem ser respeitados pelo o q são. O técnico de Radiologia não é chamado de médico. Pq a gente deve aceitar q ng saiba esta diferença? Vemos chamados enfermeiros fazendo coisas em novelas e filmes q não condizem com nossas atribuições. E o q isso tem a ver? Tem q isto demonstra como a sociedade nos vê. E qd chega nos hospitais ou em qq outro espaço em q atuamos, acham q é isso q somos. E sabe o q mais? Não temos o apoio da sociedade qd temos q implorar por um piso salarial. A mesma sociedade e mídia q nos apoiou na pandemia é a q já esqueceu e acha q a gente está de mimimi. É a q fica do lado das grandes empresas donas de hospitais e planos de saúde (q mantém sem perdas seus lucros recordes) q dizem q vão quebrar se aumentarem o salário da enfermagem. Lembra da história do “não é pelos 20 centavos”??? Não é pelo cartaz.
Vc falou tudo que eu ia dizer. Se ela que é “estudada” e não estava com dor quando escrevei não sabe que não existe “enfermeiro chefe”, imagine o restante da sociedade. O perito em Direito é o advogado e o perito em enfermagem é o Enfermeiro. Mas quem sabe disso? Apenas gritam “enfermeiraaaaa!” para qualquer pessoa que possa de branco pelo corredor.
Quero só vê se tem dos médicos , que são os que erram , nós relatamos o erro , e eles “jogam” a enfermagem contra a parede ameaçando a mandar embora se não mudar a “evolução” . A enfermagem sofre , se o erro é do médico ele nunca vai falar e sempre vai jogar para o lado mais fraco a enfermagem!
qdo a falta de interesse demonstra o conhecimento nulo, a enganação torna-se a única alternativa. Aff
Será que esse povo conhece o dia a dia de hospital público? Será que esses “letrados” donos da vdd, conhecem a rotina e salário desses técnicos de enfermagem, auxiliar de enfermagem, e até mesmo de alguns enfs?
Sou enfermeira, professora e quero parabenizar Nicole pelo excelente e oportuno texto. A enfermagem trabalha em equipe, o que os deputados não conseguem fazer é ficam dando pitaco onde não precisa.
Obs só falta agora dirigir ao enfermeiro como Dr, nem o médico deve ser chamado de Dr a não ser que tenha feito mestrado e doutorado aí sim poderá ser chamado de Dr
Sou funcionária da Saúde, e o que vejo em muitos hospitais, são auxiliares de enfermagem, e técnicos de enf/ assumindo função do enfermeiro, muitas vezes por falta deste ou pelo acúmulo de função, se essas placas com informações servir p/ o desacumulo de funçao, será bem vindo, mas sabemos, que não servirá p/ nada, então os espertos políticos, deveriam se preocupar em liberar as 30 horas e o piso salarial, já defasado.
Ótima iniciativa. Estava internada pós cirurgia e foi necessário colocar sonda, uma ação de prioridade do enfermeiro padrão. Sem eu saber, uma técnica resolveu que podia fazer e quase fez um estrago na minha uretra. Quase, pq fiz ela parar e meus gritos chamaram a atenção da padrão que ficou assustada e indignada com a técnica. Quem não é da área da saúde e não tem noção de como um hospital funciona, deveria se abster-se de escrever besteiras e esse é o assunto. No Brasil, cada macaco no seu galho, são apenas palavras ao vento. E digo mais, há uma linha entre amor e conhecimento. Ambos andam juntos. Se a pessoa tem amor, não deveria se comportar orgulhosamente “achando” que sabe pq viu alguém com conhecimento fazendo. Quem “acha”, não sabe.
Prezada autora, vejo que a sra não tem qualquer experiência sobre o que acontece dentro de hospitais. Não procurou se informar sobre todas as vertentes existentes nessa questão funcional entre os profissionais de Enfermagem. Os técnicos de Enfermagem, muitas vezes são incumbidos de realizar procedimentos do Enfermeiro, senão ficam mal vistos, viram preguiçosos ou egoístas frente aos chefes e até mesmo alguns colegas da classe.
Além disto, muitos técnicos ganham como auxiliar, mas realizam funções do técnico. Ministério da Saúde tem em sua maioria técnicos, mas todos foram contratados como auxiliar de Enfermagem.
Sendo assim, só vivendo no mundo de Alice pra achar que os pacientes estão seguros dentro dos hospitais. Isso sim é piada.
Outra coisa muito importante é entender que os enfermeiros não são profissionais de caridade, mesmo sendo caridosos com os pacientes. São profissionais, trabalham e devem receber e cumprir carga horária decente. Então, importa SIM o que é exclusivo de cada gradação da Enfermagem. Os pacientes têm direito de saber quem pode fazer o que com as suas vidas. Acho justo e se algum profissional tem algo a esconder, não passa credibilidade.
Corretissimo, Já que segundo alguns, nos hospitais só existem os médicos e os outros, os outros podem se misturar e usar roupa de bolinha que estas figuras lúdicas nunca saberão distinguir, então veem as as pessoas trabalhando no seu ir e vir e em sua correria e não sabem ou não se importam de saber quem é quem, e chamam até os faxineiros de enfermeiro, e muitos “figurões” se acham no direito de depreciar os enfermeiros e tecnicos de enfermagem, até que deles precisem o dia inteiro até o fim de seus dias, que haja reconhecimento, honra, e salario dignos ,sim afinal um bacharel de enfermagem trabalha o dobro do tempo que um médico e ganha a metade do salario.
O pior é que ganham para propor essas palhaçadas… mas não se atentem muito para o fato de onde sai o dinheiro para pagar essas “nobres excelências” porque fica pior ainda imaginar!
Nossa…que bela demonstração de respeito para com a Enfermagem!
Da proxima vez que for ao hospital…peça uma medicacão pra recepcionista…ah…antes faça a ficha com o médico!
Não é besteira! Tem que haver diferença sim
É dos médicos vai falar tamb o que eles fazem…para o paciente, …os erros médicos são …mas só que fica entre eles… então só a ala da enfermagem que vai ser crusificada….já não basta o salário de prostitut7s…vamos ser julgadas…aí da bem tô saindo fora dessa área..
Isso que dá, pessoas extremamente mal qualificadas ocupando cargos de grande importância na vida dos pacientes. Casos de erros como esse se arrastam pelo Brasil afora. Devíamos ter também a ficha de nada consta judicial afixada no estabelecimento público ou até privado. Estou falando desta aberração de lei? Não, mas dos legisladores dos Estados. Queria ver a ficha limpa deles pregado no tamanho A3 pendurado na porta de seus gabinetes para podermos saber com o “profissional” estamos lhe dando.
Sinceramente? Acho necessária uma diferenciação de categorias sim! Quando um médico é confundido com um enfermeiro, noooooossa! É o fim do mundo, então porque não esclarecer a população que o enfermeiro não é “uma pessoa boazinha que, se estudasse mais, poderia ser médico “? Nem todo mundo que entra e sai de um hospital está debilitado… tem visitas, acompanhantes, outros profissionais… se a blogueira é chamada de jornalista, tenho certeza que a dona do diploma não acha legal…
Gostei muito do que eu li sobre a enfermagem quando eu vi sobre o aumento do salário deles eu aqui na minha casa comentei que achava errado pois o técnico de enfermagem teria que ganhar menos do que o enfermeiro pelo o grau de escolaridade o técnico faz segundo grau ,enfermeiro 5 anos de faculdade então é essa a diferença acho por isso que ainda não resolveram pagar o salário deles seria um desfalque grande pros hospitais
Já passou da hora de valorizar nossa área tão sofrida e desvalorizada!!
Percebe-se que a autora não tem conhecimento nenhum da matéria e se estudou, foi jornalismo.
Vai procurar algo da sua área para opinar e não fale besteira em público.
Só fomos Heróis na Pandemia, agora somos Vilões pôr cobrar salario DIGNO!!.
Bom eu já vejo diferente acho viável sim que tal lei seja aprovada. O grande ” problema” da enfermagem brasileira e que ele e setorizada em graus de escolaridade, ex: o enfermeiro e o que tem nível superior, técnico de enfermagem o que tem nível médio( curso técnico) auxiliar e o que tem curso básico de nível fundamental e cada um tem uma atribuição dentro de seu nível de formação. Isso confunde as vezes até os médicos que trabalham com a enfermagem imagina os pacientes e seus familiares que estão ali no hospital vendo gente andar de branco de uma para o outro, e aquele ditado não sendo o médico o resto e tudo Enfermeiro. Mas não e bem assim. Nós EUA a carreira e única não existe técnico, auxiliar, para trabalhar na enfermagem e preciso fazer a faculdade todos são de fato enfermeiros. Voltando para o Brasil. A tendência e ter mão de obra reduzida nos hospitais principalmente privados devido ao piso salarial aprovado em que o técnico de enfermagem que são a maioria dos profissionais da enfermagem e da saúde como um todo terá o salário equiparado a outros profissionais de nível superior 3.325 ( similar a remunerações de nutricionistas, fisioterapeutas, etc..) o que irá muito provavelmente acarretar demissões, por isso infelizmente diante de um quadro problemático que possa vir acho que será interessante o paciente ou seu familiar que estiver o acompanhado no hospital saber quem está ali para lhe ajudar pois em uma redução de quadro de profissionais as vezes ele está pedindo ajuda de um enfermeiro mas no lugar pode estar apenas maqueiros, copeiros, etc..
Excelente texto, linda sua colocação, amei, seu texto só diz verdades. Muito obrigada pelo reconhecimento a nossa classe. Pena que “eles” não tenham a mesma visão que a sua.
O hospital não é composto somente de pessoas na beira da morte , na UTI uma boa parte sim, no restante do hospital não e possuem acompanhante em sua maioria.
Então põe na parede qualquer cartaz mas primeiro põe no meu bolso o novo piso da enfermagem
Chorei com o texto! Lindo demais!!!!! Essas pequenas coisas e pequenos gestos como este que ainda me prendem a enfermagem. Obrigada pelo reconhecimento!!!!!!
Mostra a validade da lei de ação e reação. Estão segurando a fixação do piso da enfermagem por causa do “custo” no sistema de saúde. E como ação contrária surge uma dessas, bem exótica. O projeto é antigo mas o “timing” de sua possível implantação é perfeito.
Enfermeiros, como todos profissionais de saúde, deram muito de si pela população na pandemia. Pena que o herói de ontem seja o vilão de hoje