O Partido Novo está articulando a possibilidade de lançar o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, como candidato ao Senado Federal nas eleições de 2026. A movimentação coloca Guedes como um nome forte para representar o Rio de Janeiro no Congresso, especialmente pelo seu histórico à frente da pasta econômica durante o governo de Jair Bolsonaro. A informação é de Ancelmo Gois/O Globo.
A escolha de Guedes reflete a estratégia do Novo de atrair figuras públicas alinhadas com sua agenda liberal, apostando em nomes de peso para aumentar sua relevância política. Em 2024 o partido cresceu no Rio de Janeiro.
Guedes e o Partido Novo: uma possível aliança ideológica
Paulo Guedes é amplamente reconhecido por seu papel como arquiteto das reformas econômicas durante o governo Bolsonaro, incluindo a reforma da Previdência e a defesa de privatizações e redução do papel do Estado na economia. Essas pautas coincidem diretamente com os princípios defendidos pelo Partido Novo, que busca consolidar sua posição como a principal sigla do liberalismo econômico no Brasil.
Contexto eleitoral
O Senado será renovado em dois terços de suas cadeiras em 2026, e o Rio de Janeiro terá duas vaga em disputa, ambas do PL, Flávio Bolsonaro e Carlo Portinho. Com sua influência política e reconhecimento nacional, Guedes pode atrair eleitores que compartilham de suas ideias econômicas, além de disputar o apoio de setores empresariais e da classe média liberal.
Próximos passos
Embora as articulações ainda estejam em estágio inicial, o possível lançamento de Paulo Guedes como candidato deve ser acompanhado de negociações internas no Novo e articulações para formar alianças que reforcem a campanha. O partido ainda precisa fortalecer sua base eleitoral no Rio de Janeiro para garantir competitividade em uma disputa que tradicionalmente envolve figuras políticas de grande popularidade.
Quem é Paulo Guedes
Paulo Guedes é um economista brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 24 de agosto de 1949. Formou-se em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e obteve mestrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Posteriormente, concluiu doutorado na Universidade de Chicago, onde foi influenciado pelo pensamento liberal de economistas como Milton Friedman.
No setor financeiro, Guedes foi um dos fundadores do Banco Pactual em 1983, que mais tarde se tornou o BTG Pactual. Além disso, participou da criação de diversas instituições financeiras e educacionais, como o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) e o Instituto Millenium.
Na academia, atuou como professor na PUC-Rio, na FGV e no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Sua carreira acadêmica e empresarial consolidou sua reputação como defensor do liberalismo econômico no Brasil.
Em 2018, foi escolhido como Ministro da Economia no governo de Jair Bolsonaro, cargo que ocupou de 2019 a 2023. Durante sua gestão, promoveu reformas estruturais, como a da Previdência, e defendeu a privatização de estatais e a redução do papel do Estado na economia.
Após deixar o governo, Guedes retornou ao setor privado, fundando a YvY Capital, focada em projetos de transição energética, e engajou-se em iniciativas educacionais, como a criação de uma escola de medicina robótica. Além disso, tornou-se ativo nas redes sociais, compartilhando conteúdos sobre economia e liberalismo.
Partido Novo e Guedes, juntou a fome com a vontade de comer, juntos vão privatizar tudo, doa a quem doer o que vale é o lucro.
O retorno do posto ypiranga ou old Chicago boy com suas teorias econômicas arcaicas é a cara do partido Velho, digo Novo. Sua passagem pela Fazenda foi um retrocesso econômico, arrochou os trabalhadores e aposentados, furou o teto de gastos, deu calote em predatórios e tornou-se tchutchuca do sistema financeiro.
Paulo Guedes, “O Técnico” quer mamar…
Nos 4 anos de governo, furou o Teto de Gastos todos os anos, sendo que no último ano, furou com força. Ano eleitoral.
O “Dream Team” da economia liberal é uma piada.
Paulo Guedes é típico liberal brasileiro: odeia o estado mais não vive sem o estado.
Vá procurar emprego na iniciativa privada vagabundo! Não se garante?!