Um avião da Azul saindo do Rio de Janeiro, mais precisamente do Aeroporto Santos Dumont, na região central da cidade, com destino a Brasília, capital federal, foi palco de um desentendimento nesta segunda-feira (22/11).
De acordo com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do site ”Metrópoles”, uma passageira foi retirada do voo 4089 por entrar em atrito com uma aeromoça sobre a utilização da máscara de proteção facial.
De acordo com relatos de uma outra viajante que estava sentada ao lado da passageira pivô do ocorrido, porém, a funcionária da companhia aérea foi desnecessariamente grosseira durante toda a situação.
”A passageira [retirada do avião] estava tomando água quando a aeromoça veio e pediu que ela pusesse a máscara. Ela disse que colocaria assim que terminasse de beber água. A aeromoça, então, disse que ela deveria beber um gole e colocar a máscara, beber outro gole e pôr novamente a máscara, e assim por diante. A passageira acatou”, informou, antes de complementar.
”A aeromoça, no entanto, afirmou que a máscara estava colocada da maneira errada e precisava ser apertada no nariz. A moça, então, pediu que a funcionária se afastasse um pouco dela, revelando que sofria de transtorno de ansiedade e estava ficando nervosa com a proximidade. Disse, inclusive, que tinha um atestado. Mas o tempo todo já de máscara. A aeromoça se afastou e depois voltou dizendo que, por ordem do piloto, ela seria retirada do avião”, contou a mulher.
Ainda segundo ela, que, vale ressaltar, não conhecia a passageira retirada do voo, quando tentou intervir em favor da mesma, a aeromoça também agiu de maneira ríspida. Sendo assim, ao tentar filmar o ocorrido para se resguardar, a funcionária teria ficado em desagrado com o ato e empurrado sua mão, alegando que ela não tinha direito de fazer aquilo.
O DIÁRIO DO RIO tentou contato com a Azul para comentar o assunto, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve resposta. A reportagem será atualizada se a empresa quiser se pronunciar (conferir no final do texto).
Atualização – 22 de novembro de 2021 – 19h06
Por meio de nota oficial, a Azul Linhas Aéreas se manifestou sobre o caso. De acordo com a companhia, diferentemente do que foi relatado pela testemunha citada na matéria, a passageira protagonista do ocorrido não seguiu corretamente as recomendações do protocolo em relação ao uso da máscara, sendo, por isso, retirada do avião. Confira, na íntegra, o posicionamento da empresa.
”A Azul esclarece que uma cliente indisciplinada foi desembarcada do voo AD4089 (Santos Dumont- Brasília), nesta segunda-feira. A cliente em questão apresentou laudo médico para não utilizar máscara de proteção individual ao longo da viagem, no entanto, para situações como essa, é necessária a submissão do atestado ao Medif (formulário com informações sobre saúde ou assistência especial que é avaliado pelo corpo médico da companhia) com 48 horas de antecedência ao voo.
Sabendo da necessidade do Medif, a cliente concordou em usar a máscara cobrindo boca, nariz e queixo durante o voo, mas não seguiu o protocolo por duas vezes. A equipe de comissários, então, acionou o comandante do voo, que optou por solicitar a presença da Polícia Federal para o desembarque da cliente.
A Azul lamenta eventuais aborrecimentos ocorridos a bordo e destaca que ações como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações.”
Ao contrário da infeliz abaixo, acho que é exagerada qualquer uma atitude de prestador de serviço quando o funcionário falta com trato da urbanidade necessária.
Quem decide o procedimento correto(?) É a funcionária (???) Ou a informação está objetivamente apresentada a todos por meio de informativos(????) e de cujo conteúdo tenha respaldo das autoridades sanitárias e na firma da lei, sob pena de ilegalidade, pois ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer senão previsto em lei e ato normativo.
Veja que outra passageira de poltrona ao lado, não conhecida daquela que foi retirada do voo, relatou a funcionária da companhia aérea atuou com rispidez.
Danico, dentro do avião quem manda é o comandante e existe lei específica no RBAC sobre isso. No avião presidencial o comandante “manda” mais que o presidente. Provavelmente a aeromoça bateu pra ele a informação da passageira, o cara achou-a assaz inconveniente, aproveitou o fato de que na média o povo do avião ali é majoritariamente a favor de fazer valer o uso de máscara, aproveitou também que no entender dele estava causando transtorno à segurança e… daí pra tomar a decisão de desembarcá-la foi um pulo.
Vai dar em nada isso aí.
Eu acho que a aeromoça estava certíssima, quem dera todos fossem assim. Essa passageira não pensou no próximo. Parabéns,Azul !!!