Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (14/11), em São Januário, o presidente do Vasco da Gama, Pedrinho, afirmou ter a intenção de vender a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) cruzmaltina, que, atualmente, encontra-se sob comando do clube, mediante liminar judicial.
Pedrinho, porém, ressaltou que não há prazo para a venda. O ex-jogador, inclusive, afirmou que não há negociação em andamento em relação ao assunto, apenas conversas embrionárias com eventuais investidores.
”Eu quero vender a Vasco SAF, tenho a intenção de vender. Quando isso vai acontecer? Não sei. Pode ser em um mês, um ano, dois anos… não tenho como prever. As pessoas acham que tem milhões de pessoas batendo na porta [do Vasco] oferecendo 40 trilhões de dólares e eu tô assim, ‘não quero’, pois quero o poder e vou reestruturar o Vasco. Mentira”, disse o presidente.
”Existem alguns investidores, e eu tenho que tomar cuidado quando falo porque as pessoas acham que são negociações avançadas. Existem alguns e existem NDAs [sigla em inglês para ‘acordos de confidencialidade’] assinados desde o início de conversa, que eu não vou chamar nem de negociação. Por meio desse acordo de confidencialidade, não posso falar quem são os investidores. O que posso falar é que já tem muito mais de um mês. Há conversas com mais de um investidor que são muito iniciais”, explicou.
Ademais, Pedrinho rechaçou a possibilidade do clube associativo comandar o futebol conjuntamente a quem comprar a Vasco SAF.
”Em nenhum momento, em cláusulas contratuais com um possível investidor, vai ter qualquer tipo de exigência para que eu participe do futebol. Essa chance é zero. Não vai ter nenhum empecilho relacionado ao futebol. Todas as cláusulas vão ser de proteção à instituição”, afirmou Pedrinho, complementando, todavia, que, caso o futuro dono da SAF queira, ele estará à disposição para contribuir, mas sem lucrar com isso.