Provavelmente esta é uma das perguntas que mais interessa aos leitores do Diário do Rio, afinal, o amor ao Rio de Janeiro tem de passar pelo Centro do Rio de Janeiro. Apesar de nosso Centro ter, realmente, sido revitalizado nos últimos anos, ainda tem muita coisa a ser feita. E quem melhor para falar disso daqueles que querem governar nossa cidade nos próximos 4 anos?!
Como agora aumentou muito o número de candidatos nos respondendo, afinal, Eduardo Paes, se juntam a Solange Amaral, Vinícius Cordeiro (que respondem desde o início), Chico Alencar e Filipe Pereira nas respostas a nosso blog, o post fica um pouco mais longo e para não quebrar nosso layout os leitores terão de clicar no Continue Lendo aí embaixo.
Vou implementar os projetos Corredor Iluminado, de melhoria das condições de iluminação da área, e Conjunto Serrador, de revitalização da Cinelândia. Quero investir na reurbanização da Praça Tiradentes e fortalecer e ampliar o projeto Centro Histórico Seguro, com maior número de guardas municipais e integração das equipes de Controle Urbano e Assistência Social.
É importante criar mecanismos de incentivo e criação de novos Quarteirões Culturais e empenhar recursos e mecanismos de incentivo ao projeto Jogue Limpo, com vistas à educação ambiental e melhoria das condições de limpeza urbana.
Vinicius Cordeiro (PTdoB)
O centro do Rio merece ainda diversas intervenções, já que lugares como a Lapa floresceram ainda que alem da ajuda do poder público. Entendo que o Centro do rio merece esquema especial de organização e presença ordenadora da prefeitura na noite, em diversos locais, como a pedra do sal, o beco do rato, a lapa, ou mesmo quando da realização de eventos como o da Escravos da Mauá.
Creio ser fundamental a continuidade do incentivo sob forma de compensação tributária para a recuperação e manutenção de fachadas históricas, e a utilização do centro como espaço multi-uso, incentivando a moradia e a revitalização de locais como a zona portuária, ainda tímida.
Chico Alencar (PSol)
Os problemas do Centro (que na nossa visão contempla também Cidade Nova, Gamboa, Saúde, Santo Cristo e Zona Portuária) não estão dissociados dos problemas do restante da Cidade. Por isso, qualquer proposta específica para aquela região deverá estar atrelada a um plano mais geral, dentro de um Sistema Municipal de Planejamento. Nesse sistema, nossa meta inicial é convocar um Congresso da Cidade, mais amplo que as conferências, e estimular a participação popular na idealização, no acompanhamento e na avaliação das políticas urbanas. Instituiremos, finalmente, um Plano Diretor e regulamentaremos diversos instrumentos urbanísticos já previstos no Estatuto da Cidade desde 2001 – sempre ignorados pela atual Prefeitura.
Em termos mais específicos, pretendemos realizar um profundo resgate da identidade cultural e histórica do Centro do Rio, associando a isso programas de desenvolvimento da atividade turística, de entretenimento e, mesmo, de pesquisa acadêmica. É fundamental, por exemplo, a criação de uma Área de Especial Interesse Arqueológico, visando apoiar a luta dos moradores da região pela preservação do Cemitério dos Pretos Novos. Além disso, a Prefeitura pode cumprir um papel importante na regularização do Território Quilombola da Pedra do Sal. Ações como essas, associadas à preservação do patrimônio construído, podem colocar o Centro do Rio num outro nível em termos de atratividade para empreendimentos comerciais e de serviços de pequeno e médio porte.
Mais além, é urgente realizar um inventário de todos os prédios públicos e privados em situação de abandono ou de subutilização. Nas diversas ocupações existentes, aquelas organizadas e conscientes de que fazem parte de uma luta maior pelo direito à moradia digna, daremos apoio técnico e político para sua regularização definitiva. Já quanto aos prédios que têm sido alvo de grilagens, superexploração de famílias carentes, através da cobrança de aluguéis ilegais e extorsivos, vamos fazer um grande esforço para identificar os responsáveis e denunciá-los à Justiça.
O grande diferencial de áreas como a Lapa e a Praça Mauá é exatamente a sua diversidade sócio-cultural e sua significância artística e histórica. Por isso, somos contra projetos de elitização dessas áreas, que transformam toda aquela riqueza em mero cenário de um modelo consumista e concentrador de renda. Os investimentos públicos na infra-estrutura deverão estar voltados para resgatar os espaços públicos, os lugares do encontro e da convivência. A partir daí, as estruturas de mercado poderão identificar as novas oportunidades e desenvolver suas estratégias de localização.
Filipe Pereira (PSC)
Queremos revitalizar todo o centro da cidade transformando nos fins de semana, nos feriados, o bairro em um verdadeiro shopping a céu aberto. Queremos ainda ordenar melhor a Lapa e incentivar o carnaval de rua, com blocos e ranchos.
Um dos projetos mais importantes para o centro do Rio – no meu governo – será, sem dúvida, a revitalização do cais do Porto. Criaremos ali um verdadeiro pólo cultural.
Eduardo Paes (PMDB)
A exemplo do que está ocorrendo nos bairros cariocas, o abandono da prefeitura também se faz sentir no Centro. Um município com as potencialidades que o Rio tem precisa de uma região central dinâmica, com atividade econômica, prestação de serviços e opções de lazer e cultura. E isso começa com um choque de ordem nos espaços públicos. As ruas do Centro precisam estar limpas, bem iluminadas, sem ação irregular de flanelinhas e comércio ambulante. A Guarda Municipal terá papel fundamental na manutenção da ordem, combatendo os pequenos delitos. Para isso, vamos dobrar o contingente da guarda atuando na região, 24 horas por dia.
Outro importante aspecto do Centro do Rio que queremos tem a ver com a revitalização de áreas degradadas da região, como a Zona Portuária que, a exemplo do que já ocorre na Lapa, pode transformar-se num centro irradiador de cultura.
O movimento que assistimos hoje na Lapa nasceu da visão de empresários e de produtores culturais, sem qualquer apoio da prefeitura. Está na hora de mudarmos essa lógica e fazer com que o poder público se faça presente, promovendo um choque de ordem pública na região. É papel da prefeitura estimular essa vocação cultural, dando segurança às pessoas que circulam nessa região, com a presença efetiva da Guarda Municipal, que passará a atuar 24 horas, manter esses locais bem iluminados, integrando a Lapa, a Praça Tiradentes e a Cinelândia. Vamos regulamentar a ação de ambulantes e guardadores de veículos; e ampliando os espaços para estacionamentos através de parcerias. Também pretendo aumentar o número de banheiros químicos em diversos pontos. Vamos garantir a isenção de tributos como IPTU e ISS para a reforma do casario tradicional e seu posterior aproveitamento, como acontece em grandes metrópoles. É possível viver no Centro do Rio, por isso também pretendemos estimular projetos habitacionais em imóveis públicos abandonados.
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