Pesquisa aponta que 95% das lojas físicas do Rio pretendem participar da Black Friday

Dados do CDLRio e do SindilojasRio mostram que as promoções podem incrementar as vendas em até 8% e os descontos estarão 30% e 50%. Lojistas acreditam que eletrodomésticos, smartfones, moda, calçados e artigos para casa serão os produtos mais procurados

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Saara, no centro do Rio. | Foto: Rafa Pereira - Diário do Rio

Uma pesquisa do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio, mostra que 95% das lojas físicas pretendem participar da Black Friday em 2022, 15% mais do que no ano passado. Mais de 88% dos 350 lojistas entrevistados acreditam que a promoção possa incrementar as vendas em até 8%, com oferecimento de descontos entre 30% e 50%.

Os números mostram que a Black Friday deixou de ser restrita ao e-commerce (vendas pela Internet) e também foi adotada pelas lojas físicas tanto as de rua como as de shopping.

Os lojistas acreditam que eletrodomésticos, eletrônicos/informática, smartfones, moda, calçados (especialmente tênis) e artigos para casa e decoração serão os produtos mais procurados.

Dados do estudo revelam que os lojistas também estimam que o preço médio dos presentes por pessoa deve ser entre R$ 150,00 e R$ 350,00 e que os clientes deverão utilizar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido do cartão de débito, PIX, dinheiro e a prazo pelo crediário.

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De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, o resultado das vendas de alguns produtos da promoção no ano passado igualou-se em vários casos às vendas natalinas e a antecipação da data também é uma forma de atrair clientes em tempos de crise.

“Numa época de dificuldade para o comércio a Black Friday pode representar uma boa ferramenta de marketing e uma excelente oportunidade para oferecer promoções. Mas, devido à proximidade com o Natal, há um certo risco de afetar as vendas de fim de ano, de tal modo que os descontos estimulem os consumidores a anteciparem suas compras das festas natalinas. Caberá a cada lojista avaliar e dosar os preços promocionais, dependendo do seu segmento e do seu público-alvo, de forma a obter bons resultados sem prejudicar o movimento nas lojas no período natalino”, conclui Aldo.

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