Os próximos 3 meses serão positivos para os setores de comércio de bens, serviços e turismo estado do Rio de Janeiro, de acordo com o levantamento realizado pelo do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), entre os dias 1º e 5 de abril. Os resultados revelam que o empresariado está otimista diante das atuais perspectivas econômicas.
Participaram da sondagem 282 empresários, dos quais 26,6% esperam que os seus negócios melhorem muito. No comparativo a março, índice era de 25,4%. Aqueles que acham que a situação vai melhorar representam 51,8% da amostra, enquanto 15,6% deles acham que permanecerá igual. Apenas 6% dos entrevistados acreditam que a situação dos seus ramos de atividade deve piorar ou piorar muito.
Em relação à retomada econômica também há otimismo entre os participantes do estudo. Para 67% deles, a demanda pelos serviços/bens de suas empresas nos próximos 3 meses aumentará ou aumentará muito. No mês de março, a expectativa era de 61,4%. Para 24,5% dos empresários entrevistados há uma perspectiva de estabilização das demandas, enquanto 8,5% preveem que diminuirá ou diminuirá muito.
O ponto mais negativo identificado pelo IFec RJ diz respeito à demanda insuficiente por bens e serviços. No grupo entrevistado, 45% dos empresários acreditam que essa seja a principal limitação para os seus negócios nos próximos três meses, seguido das restrições financeiras, 43,5%. A falta de mão de obra representa outro fator limitador, com 14,9%, seguida da falta de espaço e/ou equipamentos, com 11,2%.
Empregos
O cenário relacionado quadro de funcionários também é visto como favorável, segundo o levantamento do Instituto Fecomércio. Para 56% dos empresários, o número de empregados se estabilizará em suas empresas nos próximos três meses. Os mais otimistas, 28,7% da amostra, esperam aumentar ou aumentar muito o número de funcionários nas suas empresas. Os pessimistas correspondem a 15,2% e acreditam que diminuirá ou diminuirá muito o número de empregados nas suas instituições.
Nos últimos três meses, a percepção sobre a empregabilidade por parte dos empresários foi de retração. Para 19,5% dos entrevistados, número de empregos diminuiu, sendo que, para 13,5%, diminuiu muito. Apenas 9,9% deles avaliam que empregabilidade aumentou ou aumentou muito. Para 57,1% dos entrevistados houve estabilização no quadro de funcionários.
Preço de fornecedores e estoques
Na avaliação sobre os preços dos fornecedores, 89,7% dos empreendedores avaliam que eles aumentaram ou aumentaram muito, em relação a 2021. Apenas 3,5% dos consultados tiveram uma percepção de queda. Em março, essa avaliação era de 0,7%.
Em relação ao abastecimento do estoque nos últimos três meses, 48,3% concluíram que ficou no mesmo patamar ao planejado, enquanto 40,9% concluíram que ficou abaixo. Apenas 10,8% da amostra afirmou que o estoque ficou acima do planejado.
Inadimplência
O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas registrou alta de 27,6%, em março; e 29,8%, em abril. O número de empresários que não ficou inadimplente registrou uma leve queda, passando de 52,6%, no mês de março, para 50,7%, em abril. O grande ponto negativo foi inadimplência com fornecedores que, pelo segundo mês aparece na liderança, com 35,1%, posição antes ocupada pelos bancos comerciais, com 32,1%. O top 3 da inadimplência das empresas foi o aluguel, com 31,3%, em abril.
Queria saber quais empresários foram entrevistados, pois o que conheço, falam exatamente o contrário… estranho, não?! Mas devemos acreditar em pesquisas, como às eleitorais que tem margem de erro de 100% até 1000% kkkkkkkk