Imagina na Copa! Quem nunca ouviu isso, em menos de um mês não vamos mais precisar imaginar, ela vai estar aí. Mas o que a juventude carioca anda pensando sobre o evento que uns dizem que #NãoVaiTer e outros #SimVaiTer e se continuar reclamando vai ter duas. O pessoal da República, empresa de Comunicação especialista em joves e a Lupa, de pesquisa qualitativa ouviu jovens com idade entre 16 e 35 anos das zonas Sul, Oeste, Norte e Centro do Rio de Janeiro sobre o tema. A palavra mais ouvida na pesquisa foi “maquiagem”, para eles é ela que define os preparativos para o evento.O aumento da sensação de insegurança e o declínio das UPPS são apontados como alguns dos primeiros sinais da ineficiência do modelo. Para os jovens cariocas, falta suporte educacional, estrutural e preparação para sediar o evento. 
A pesquisa apontou ainda que o jovem carioca não se vê inserido na Copa. A participação ativa e o aumento de oportunidades, motes positivos, não são concretizados no dia-a-dia dessa parcela da população. A percepção dos jovens que participaram da pesquisa é de que o Rio de Janeiro não está preparado para dar suporte aos seus moradores, as obras para a Copa já nascem defasadas e refletem melhorias que já deveriam ter acontecido na cidade. Para eles, o que acontece é um desperdício de verba pública, com o mau aproveitamento e sucateamento das estruturas construídas para a Copa do Mundo. O estudo é qualitativo e entrevistou 120 jovens, de 16 a 35 anos de idade, homens e mulheres, de todas as zonas da cidade do Rio de Janeiro. A metodologia aplicada para a entrevista teve como foco a profundidade, com a invasão de cenários. Essa prática é mais pessoal e permite que os pesquisadores vão até o universo do entrevistado, possibilitando a observação do cotidiano. Veja a apresentação completa da pesquisa:
