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As distribuidoras flumininenses vinham recebendo mais gás do que estabelecido nos contratos que mantinham com a estatal.
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Um termo de compromisso assinado pela Petrobras com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para garantir o fornecimento para as usinas termelétricas que geram energia a partir do gás natural – que voltarão a funcionar, por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.
Por causa da redução 17% a CEG (Companhia Estadual de Gás) teve de cortar o fornecimento de gás natural para 89 postos de Gás Natural Veicular na cidade do Rio e também cortou o abastecimento de menos oito grandes indústrias, como a Bayer e a Companhia Siderúrgica Nacional. Ou seja, no caso do GNV não digo nada, vai haver prejuízo financeiro por parte, especialmente, de taxistas, mas não causa um grave problema na cidade. Mas ao prejudicar indústrias do tamanho da CSN, por exemplo, pode prejudiar nosso PIB.
A Petrobras informou que as distribuidoras foram alertadas há duas semanas pela área técnica da Companhia sobre a redução dos volumes entregues, diante da necessidade de despacho das térmicas por mérito. E afirmou estar em negociação, há vários meses, com estas distribuidoras para atender aos volumes retirados pelas empresas acima do que está contratado por meio de outras modalidades contratuais de longo prazo, de forma a atender aos diversos segmentos de mercado destas companhias.
Então, se a Petrobras fala há tanto tempo, por que o Governo do Estado não se mexeu? Duas semanas era o suficiente para avisar a população ou para se preparar. Outro caso seria se a Petrobras ofereceu mais alternativas a São Paulo que ao Rio de Janeiro, que seria de um desrespeito tão absurdo que seria motivo de boicote aos postos e produtos BR. E se não falou, por que? Sergio Cabral vive baixando a cabeça quando Lula fala em nome das boas relações e acontece isso?