O Aeroporto Laélio Baptista ou Aeroporto de Maricá será o novo centro de operações aéreas da Petrobras rumo ao campo petrolífero de Búzios, em alto mar. As operações eram executadas a partir do aeroporto de Cabo Frio. A mudança anunciada, nesta terça-feira (3), permitirá que petroleira reduza o tempo de viagem dos funcionários e os custos operacionais da empresa, uma vez que a cidade de Maricá é próxima das aéreas de exploração petrolífera.
No cenário de extração do petróleo do pré-sal, o campo de Búzios representa uma das áreas mais promissoras. Com a mudança, o terminal de Maricá ocupará a terceira posição no ranking dos terminais mais movimentados da companhia, perdendo somente para os heliportos de Farol de São Tomé, em Campos, e de aeroporto Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Segundo o Diário do Porto, atualmente dez helicópteros offshore saem de Maricá, realizando um total de 536 voos mensais. A expectativa da empresa é de ofertar 13.500 vagas por mês.
De acordo com a estatal, o novo ponto de operação já permitiu a redução em 2 horas no tempo de deslocamento dos seus trabalhadores. O Campo de Búzios representa a grande aposta da empresa para ultrapassar a capacidade de extração do campo de Tupi, o mais bem-sucedido do Brasil, até o momento.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, prevê o aumento da produção do campo para 1 milhão de barris de petróleo/dia no terceiro trimestre de 2025. Chambriard projeta que a extração atinja 1,5 milhão de barris por dia.
A chegada do navio-plataforma FPSO Almirante Tamandaré e o início da sua operação permitirá à petroleira aumentar exponencialmente a sua produção. “A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) será a primeira unidade de alta capacidade a ser instalada no campo, com potencial para produzir até 225 mil barris de óleo por dia (bpd) e de processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia”, informou a Petrobras em seu site.
Curiosa a troca somente agora quando há décadas as operações não funcionavam ali. Mais estranho pelo local beneficiado com esse fluxo ter uma administração local que também comanda a estatal. A mudança deveria ser melhor explicada para justificar sinergia de custo benefício ou se é atendimento de interesses particulares. Como a companhia divulga, realmente voltamos no tempo e amor pode custa caro.