PF cumpre mandados contra acusados de fraude na compra de testes de Covid-19 em Japeri

Agentes saíram para cumprir 26 mandados de busca e apreensão em sete municípios do RJ. Não há pedidos de prisão

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Foto: Reprodução/ TV Globo

Nesta terça-feira (14/12), a Polícia Federal iniciou a Operação Reativo, que apura suspeita de compras superfaturadas de testes rápidos de Covid pela Prefeitura de Japeri, na Baixada Fluminense. Os agentes saíram para cumprir 26 mandados de busca e apreensão em sete municípios: Rio de Janeiro, Japeri, Laje do Muriaé, Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Mesquita. Não há pedidos de prisão. A informação foi divulgada pelo portal de notícias “G1”.

A apuração aponta que três empresas que participaram do processo licitatório agiram em conluio para direcionar a empresa ganhadora a firmar contrato no valor de R$ 2 milhões”, afirmou a PF.

Os investigados, pessoas físicas e jurídicas, por decisão judicial, terão contas bancárias bloqueadas, bens e valores sequestrados e responderão pelos crimes de fraude à licitação e peculato.

Ao portal de notícias “G1”, a Prefeitura de Japeri afirmou que “a investigação foi deflagrada em 2020 pela PF durante a gestão passada” e que “a nova gestão não tem relação direta ou indiretamente com a empresa envolvida e, principalmente, com a administração passada”.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro afirmou que “desconhece a operação da Polícia Federal, que segundo divulgado pela imprensa é focada na prefeitura de Japeri e refere-se a compras de 2020”. Disse ainda que, “em 2021, na atual gestão, a SMS-Rio não tem compras com a empresa investigada na operação da PF. Todas as compras de testes para covid-19 este ano foram feitos por pregão eletrônico em licitação”.

A Prefeitura de Nova Iguaçu afirmou que “não é alvo de investigação da Polícia Federal na Operação Reativo. Não houve qualquer busca e apreensão em suas dependências. As compras de insumos da Secretaria Municipal de Saúde são realizadas por pregão eletrônico”.

A Prefeitura de Nilópolis afirmou que “não é alvo de investigação da Polícia Federal na Operação Reativo. Não houve qualquer busca e apreensão em suas dependências. As compras de insumos da Secretaria Municipal de Saúde são realizadas por edital. Todos os contratos estabelecidos pela Prefeitura estão no portal da transparência”.

O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com as demais Prefeituras dos municípios citados, mas até o momento da publicação, não obteve respostas.

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