Após a apreensão de 15 girafas em um Resort Safari Portobello, em Mangaratiba, litoral sul do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (26/01), a Polícia Federal investiga as mortes de três das 18 girafas importadas da África do Sul e que seriam levadas para o BioParque, o zoológico do Rio, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio.
A morte dos animais aconteceu no fim do ano passado, quando os animais escamparam da área reservada, foram recapturados, mas morreram no dia 14 de dezembro de 2021.
Dois homens responsáveis pela manutenção dos animais foram presos em flagrante e conduzidos à Superintendência da Polícia Federal no Rio, onde foi feito um termo circunstanciado de ocorrência por maus-tratos, crime previsto na lei de crimes ambientais. Em seguida, eles foram liberados.
Os animais apreendidos foram entregues ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além dos presos, representantes do Grupo Cataratas, dono do BioParque, também foram levados para a delegacia.
Em nota, o BioParque disse que não houve maus-tratos aos animais e que as denúncias são infundadas. Acrescentou, também, que está à disposição dos órgãos competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários e que o processo de importação foi devidamente aprovado pelos governos brasileiro e sul-africano.
A ação foi desencadeada a partir de um inquérito policial instaurado pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico e foi acompanhada também por analistas ambientais do Ibama.