Está marcado para o próximo dia 9 de dezembro o lançamento de uma plataforma digital com mais de 200 obras da pintora Djanira da Motta e Silva (1914 – 1979). A ferramenta do Instituto Pintora Djanira terá pinturas, gravuras e desenhos da artista.
Obras como ‘Alambique’ e ‘Casa de Paraty’, ambas de 1967; as gravuras Sem título (malabarista), 1958, são alguns dos destaques. Há também desenhos, como Engomadeira, 1954, e estudos de ilustração para o livro “Campo Geral”, de Guimarães Rosa.
Além de catalogar e digitalizar obras, a nova plataforma reunirá documentos e textos que abordam aspectos como a economia da linguagem, o uso de planos concisos e a organização geométrica das figuras que caracterizam a poética da artista.
A plataforma pertence ao acervo artístico gerido por Eduardo Taulois (sobrinho do historiador baiano José Shaw da Motta e Silva, companheiro da pintora paulista), que detém os direitos autorais por sucessão.
“A proposta é que seja um centro de referência em torno da obra dessa importante artista. Pretendemos estimular a reflexão sobre o legado deixado por ela, a fim de reafirmar sua potência e contribuição para a discussão de questões relevantes para a atual produção artística brasileira”, disse Eduardo ao jornal O Globo.