‘Piscinões’ da Grande Tijuca podem ser operados diretamente do Centro de Operações

Graças aos sensores instalados em cada piscinão, o COR recebe informações sobre o nível da água dos reservatórios

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O sistema de monitoramento dos reservatórios contra enchentes na Grande Tijuca foi recentemente aprimorado, trazendo mais eficiência e agilidade para o controle das áreas de risco. O software que opera os conhecidos piscinões foi integrado ao Centro de Operações Rio (COR), possibilitando que técnicos da Prefeitura acompanhem em tempo real a situação dos equipamentos e operem as bombas à distância, em contraposição ao acionamento feito apenas no local anteriormente.

Com o novo sistema, o COR recebe automaticamente informações sobre o nível da água dos reservatórios, graças aos sensores instalados em cada piscinão localizado sob as praças da Bandeira, Varnhagen e Niterói. Esses dados são transmitidos pela internet para o sistema, acessado pelos técnicos da Prefeitura no COR. A operação dos piscinões é de responsabilidade da Fundação Rio-Águas, que implementou o sistema de monitoramento unificado.

Wanderson Santos, presidente da Fundação Rio-Águas, destacou a importância do novo sistema: “Com um sistema de monitoramento automatizado e único, abastecemos o Centro de Operações com informações em tempo real sobre os reservatórios da Grande Tijuca, dando mais transparência e agilidade para o acesso aos dados. Principalmente em um momento de crise, é importante para as decisões dos técnicos.”

Os reservatórios têm capacidade para acumular até 118 milhões de litros de água, equivalente a cerca de 50 piscinas olímpicas, com o objetivo de evitar enchentes na região. Eles fazem parte do sistema implantado na Grande Tijuca, juntamente com o desvio do Rio Joana, contribuindo para prevenir as históricas enchentes na Praça da Bandeira e adjacências. O desvio do Rio Joana, atualmente em operação, direciona as águas excedentes diretamente para a Baía de Guanabara.

Marcus Belchior, chefe executivo do COR, ressaltou o papel central do Centro de Operações em dias de chuva intensa: “Em dias de chuva forte, o Centro de Operações é o grande quartel-general da cidade. Somos os responsáveis pelo acionamento de sirenes, mudanças de estágios operacionais do município, classificação de bolsões d’água e também acompanhamos em tempo real o monitoramento dos piscinões da Grande Tijuca.”

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3 COMENTÁRIOS

  1. Uma curiosidade minha, se alguém souber responder.
    Já houve algum acidente, de alguém ser engolido por algum dos piscinões da cidade? Será que existe mecanismo que impeça, ou é possível acontecer?

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