Policiais militares do Batalhão da Tijuca realizaram uma operação que resultou na apreensão de 87 máquinas caça-níqueis em um bingo localizado no Alto da Boa Vista, Zona Norte do Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (24).
A ação, realizada na Avenida Edson Passos, número 3.114, tinha como objetivo principal prender um foragido da Justiça que estaria trabalhando no estabelecimento. No entanto, o suspeito não foi encontrado no local.
Durante a operação, três funcionários que estavam presentes no bingo foram detidos. Além das máquinas caça-níqueis, a polícia apreendeu R$ 14 mil em espécie e diversos dispositivos eletrônicos.
Os detidos e os materiais apreendidos foram encaminhados para a delegacia da área.
Parabéns Glória Castro pelo seu pertinente comentário. Dois registros importantes: os jogos de azar no Brasil movimentam atualmente mais de R$ 200 bilhões brutos e cerca de R$ 25 bilhões líquidos com todas as modalidades de apostas. A outra é que ainda sou presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal – IJL e editor do site BNLData. Enfrentamos a oposição a legalização há anos no legislativo brasileiro, principalmente devido a atuação da bancada evangélica.
A ‘indústria da proibição’ é uma atividade muito lucrativa e é preocupante que entidades, evangélicos, católicos e, até mesmo, uma frente parlamentar contrária a legalização dos jogos de azar no Brasil liderem o lobby para manter esta atividade na clandestinidade. Quando os EUA de tradição evangélica (48.5%) e católica (22.7%), legalizou e acolheu o jogo no seu sistema jurídico, foi porque percebeu que existindo demanda ‘alguém’ vai prestar o serviço. Mas talvez o maior e mais forte benefício é a proteção que ele oferecerá aos seus cidadãos.
Vamos ver se estes incompetentes e toscos lá de Brasília conseguem votar alguma coisa que realmente favoreça o Brasil e os brasileiros.
No mundo todo, vários países vivem da exploração de diversos tipos de jogos, de cassinos e shows mas aqui, se depender desta gentalha torpe e sem noção que pseudo administra este País, vamos continuar comendo moscas, e perdendo anualmente esta dinheirama gigantesca que o jogo poderia trazer à economia do Brasil.
Isso sem mencionar a enorme infraestrutura envolvida para o funcionamento dos casinos, pois os cassinos necessitam sempre de uma enorme quantidade de mão-de-obra especializada em diversos cargos, como croupiers, garçons, cozinheiros, atendentes, manobristas, administradores, músicos, artistas, gente do show business, pessoal da limpeza e de manutenção, etc… Jogo é negócio e assim deve ser encarado: como negócio ultra rentável que é…
Por isso mesmo, a liberação do jogo no Brasil deve ser institucionalizada, como nos países que prosperam enormemente explorando esta área, e assim o jogo deve ser explorado no Brasil, com leis e regras pertinentes e rígidas.
Só faltou combinar quando o presidente da câmara e o do senado vão cobrar e quando estes toscos deputados e senadores vão liberar o jogo no Brasil
Claro que a liberação do jogo no Brasil é uma solução boa para resolver vários problemas na cidade do Rio de Janeiro e demais cidades do Brasil: a inflexão dos investimentos daria um ânimo novo à cidade, traria mais turistas, traria receita tributária à cidade, movimentaria o cais do porto, viabilizaria imediatamente o Porto Maravilha e os demais negócios que ainda não foram pra lá – bancos, restaurantes, casas de show.
Por outro lado, é bom não esquecer de que os cassinos fomentam sempre a lavagem de dinheiro. Esta liberação tem este e alguns outros efeitos colaterais, que precisam ser monitorados. No líquido, vejo mais benefícios do que malefícios para as cidades brasileiras com liberação do jogo.
Até porque o jogo de azar já é liberado no Brasil, na forma estatal da loteria.
Porém, toda moeda tem dois lados: há pontos positivos e negativos que sempre acontecem com a liberação do jogo, porém os cassinos movimentam a economia de diversos países, trazendo muitos empregos em diversas áreas.
Do jeito que funciona no Brasil, com o jogo clandestino, só são favorecidos os mesmos criminosos de sempre e se estimula a contravenção…
Não sei se este projeto dos cassinos no Porto seria o melhor para o Rio de Janeiro, mas há muitos lugares pela cidade que comportariam diversos cassinos, com shows e muito entretenimento incluídos.
Esta bancada evangélica, de gente tosca e ignorante, além de não fazer nada que preste pelo progresso do Rio de Janeiro, ainda impede o crescimento turístico local – ignora que jogo legalizado é fonte gigantesca de emprego – do que necessitamos muito neste momento de crise da cidade.
É bom não esquecer que esta gente sem noção elegeu o Marcelo Crivella para pseudo prefeito do Rio de Janeiro, achando que o simples fato de ele ser evangélico lhe daria aptidões administrativas incontestáveis para administrar uma cidade. Vai Entender !!!
E a pergunta que não quer calar é:
O que custa legalizar os cassinos e gerar milhares de empregos e muita renda ?
Pura hipocrisia.
P.S.: O ex-presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Maginho José, proferiu uma exposição assertiva, na qual não faltaram dados e análises estatísticas:
“É inconcebível que uma atividade que movimenta cerca de 19 bilhões de reais por ano no país não tenha uma contrapartida para o Estado e para a sociedade, por falta de regulamentação”.
Segundo estimativas expostas, o setor tem potencial de representar 1% do PIB nacional.