PM usará câmeras de reconhecimento facial na Região da Lapa

Ao todo, a Polícia Militar terá acesso às vinte e uma câmeras de monitoramento que estão espalhadas na região

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Foto Cleomir Tavares / Diario do Rio

A Políca Militar passará a ter acesso as cãmeras de monitoramento facial instaladas na Região da Lapa, no Centro do Rio. O uso do equipamento por parte da PM é fruto de uma parceria com a Prefeitura para que a corporação possa ter acesso às câmeras do Centro de Operações do Rio (COR) instaladas no bairro. A iniciativa integra o plano de ampliação do sistema de videomonitoramento urbano com reconhecimento facial da Polícia.

O acordo no compartilhamento das imagens vai permitir que a PM tenha acesso as vinte e uma câmeras de monitoramento que estão espalhadas na região, que é um dos cartões postais do Rio de Janeiro e local de diversos eventos culturais que recebem cariocas e turistas. Até o momento o recurso está disponível em treze das 21 câmeras na região.

Ao ser localizado no sistema de reconhecimento facial, um alerta é enviado para a equipe policial mais próxima da pessoa, que será abordada e presa em caso de confirmação de sua identidade e possíveis pendências judiciais.

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Esta é mais uma etapa do processo de ampliação do sistema de videomonitoramento iniciado no réveillon de 2023, que é mais uma medida de prevenção no combate à criminalidade, visando o aumento da sensação de segurança da população. O investimento do Governo do Estado no sistema foi de R$ 18 milhões, entre equipamentos e softwares.

No início do ano, o sistema foi testado no réveillon, em Copacabana e, posteriormente, a PM anunciou que pretende usá-lo no entorno do Sambódomo no carnaval. Alguns erros de sistema, entretanto, já ocorreram e pessoas detidas tiveram que ser soltas – em vários dos casos o mandado de prisão pelo qual era foi reconhecida já não eram mais válidos.

Para tentar minimizar o problema, no dia 5 de janeiro, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que pretendia ampliar o banco de dados utilizado para identificar suspeitos.

Atualmente, a Secretaria de Segurança usa apenas os dados do Sistema de Cadastro de Mandados de Prisão da Polícia Civil. Porém, o Tribunal de Justiça do Rio entende que o sistema utilizado deveria contar com os dados do Banco Nacional de Mandados de Prisão.

A integração do banco de dados da Polícia Civil com o da Justiça Federal atende uma decisão do Conselho Nacional de Justiça. Segundo o órgão, esses dados são atualizados com as decisões de magistrados de todo o Brasil.

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