O Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica (DGPTC) da Polícia Civil do Rio de Janeiro teve o maior destaque no mutirão nacional de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. O estado contribuiu com 357 amostras das 1.645 coletadas no país, representando 22% do total. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), responsável pela coordenação da Semana de Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas.
Realizado entre o fim de agosto e o início de setembro, o mutirão visou à coleta de material genético de familiares para cruzamento de informações no banco de perfis genéticos. O objetivo é auxiliar na identificação de desaparecidos em todo o país.
Postos de coleta no Rio de Janeiro
No estado do Rio de Janeiro, foram montados 11 postos de coleta, cobrindo diversas regiões. Um dos principais pontos foi a sede do Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF), responsável pelo processamento e análise das amostras. A ação também permitiu que muitas pessoas que nunca haviam formalizado o desaparecimento de seus familiares nas delegacias pudessem registrar esses casos oficialmente.
Comprometimento da Polícia Civil
O desempenho da Polícia Civil do Rio nesse mutirão reforça o comprometimento da instituição na elucidação de casos de desaparecimento. Não é a primeira vez que o Rio de Janeiro se destaca: no mutirão de 2021, o estado também foi responsável pela maior contribuição para o banco nacional de perfis genéticos.