Polícia Civil vai ouvir organizadora do show de Taylor Swift após divulgação de laudo de morte de fã

Ana Clara Benevides morreu após passar mal no primeiro show da cantora no Rio, em novembro. O laudo apontou que ela teve exaustão térmica causada pelo calor

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Ana Clara Benevides, 23 anos, morreu após passar mal em meio à sensação térmica de 60ºC no Rio.

A Polícia Civil do RJ quer ouvir a T4F – Time For Fun, organizadora do show de Taylor Swift, após a divulgação do laudo da morte de Ana Clara Benevides Machado. A estudante de 23 anos morreu após passar mal no primeiro show da cantora no Rio, em novembro. O laudo apontou que ela teve exaustão térmica causada pelo calor.

“Foram feitos quatro exames além desse laudo complementar. Então, num outro exame ficou determinado que a Ana Clara não ingeriu bebida alcóolica, não consumiu substâncias tóxicas e também não tinha doenças preexistentes. O próximo passo do inquérito policial agora é realizar a oitiva dos organizadores do evento pra saber quais foram as medidas que eles tomaram no dia. Diante do que o laudo apontou e das demais diligências que a gente vai realizar, as oitivas, pode levar ao indiciamento por homicídio culposo”, disse a delegada Juliana Almeida, da 24ª DP (Piedade).

No primeiro show, organizadores proibiram que fãs entrassem no estádio com garrafas d’água. Também não houve distribuição gratuita. Um dia após a morte da jovem, medidas obrigaram a liberação de entrada com água em shows.

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Em nota, a T4F disse que “seguiu todas as melhores práticas de organização de eventos, incluindo todas as exigências das autoridades, distribuiu milhares de copos de água e permitiu a entrada com copos de água descartáveis sem qualquer limitação de quantidade no dia do show. A empresa reitera, como tem feito desde o ocorrido, que lamenta profundamente a perda de Ana Clara. Ela foi prontamente atendida por socorristas e encaminhada em ambulância UTI, acompanhada por médicos até o hospital para que pudesse receber atendimento. A empresa segue prestando todas as informações solicitadas pelos órgãos públicos e colabora com as autoridades na investigação em curso. Em mais de 40 anos de atuação, a empresa nunca havia registrado um episódio trágico como o ocorrido no Engenhão, decorrente de fator climático”.

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