Polícia do RJ prende dono da JJ Invest, suspeito de operar esquema de pirâmide financeira

Jonas Jaimovick foi preso na Barra da Tijuca. Também há processos contra ele em São Paulo, Maranhão, Recife, Ceará, entre outros estados

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Foto: Reprodução | TV Globo

Nesta segunda-feira (09/11), agentes da Delegacia de Defraudações do RJ prenderam o dono da JJ Invest, Jonas Jaimovick, que é apontado como o responsável por operar o maior esquema de pirâmide financeira ativo no país. Ele foi preso na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A polícia estima que o prejuízo de quem investiu no esquema chegue a R$ 170 milhões.

Além de Jonas, foram indiciadas mais oito pessoas que, de forma direta, obtiveram lucro com a pirâmide financeira. Segundo as investigações, pelo menos 3 mil vítimas tiveram prejuízo. A JJ Invest ficou conhecida após patrocinar times de futebol. Artistas e ex-jogadores também investiram na pirâmide e, segundo a investigação, alegam que perderam bastante dinheiro.

Para aumentar a carteira de clientes, os suspeitos ofereciam aos investidores um lucro de 10% a 15% todo mês. Jonas ainda responde, somente no Rio de Janeiro, a mais 30 inquéritos de outras unidades. Também há processos contra o acusado em São Paulo, Maranhão, Recife, Ceará, entre outros estados.

O que é o esquema de pirâmide?

O esquema em pirâmide, também conhecido como esquema Ponzi, depende do recrutamento de outras pessoas, independentemente do produto ou do serviço oferecido. O lucro não vem das vendas, mas das taxas pagas por quem entra no sistema, com os novos associados remunerando os antigos.

Em dado momento, o negócio se torna insustentável, uma vez que é matematicamente impossível atrair participantes o suficiente para bancar o topo da rede. Os que entraram por último acabam lesados e perdem os recursos aplicados.

Como identificar indícios de pirâmide?

Na maioria dos casos, a utilização do produto ou serviço é irrelevante. O que conta é recrutar novos participantes. Prometem mudança de vida e retorno rápido em poucos meses. O investidor deve sempre se perguntar se compraria o produto ou serviço por aquele preço se não fizesse parte do negócio e também se o que é oferecido continuaria sendo comercializado, e por preço similar, sem a rede.

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