A Polícia Civil deflagrou uma operação nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia para combater a falsificação de charutos cubanos. Batizada de Operação Cuba Libre, a ação visa cumprir 27 mandados de busca e apreensão. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) conta com o apoio de policiais civis dos dois estados.
Os agentes apreenderam charutos falsificados, insumos para a produção, telefones celulares e computadores.
De acordo com os investigadores, a estrutura da quadrilha era organizada com uma divisão de tarefas nítida para a produção e venda do material falso aos clientes, que acreditavam estar comprando charutos cubanos originais.
A investigação começou a partir de uma notícia-crime protocolada por uma empresa, que é a única distribuidora de charutos cubanos do país. No documento, a companhia informava um dos locais de venda dos produtos falsificados no Rio de Janeiro.
No local, os agentes apreenderam um telefone celular e 12 caixas de charutos cubanos que, após perícia, ficou comprovado que eram falsificados.
Após a análise dos dados no aparelho, foi possível identificar a participação de dois homens no caso. Com a ajuda de escutas nos telefones deles, os policiais identificaram outras pessoas que integravam a organização criminosa.
A investigação mostrou que o grupo usava charutos de qualidade inferior e produzia anilhas como as das marcas Cohiba, Monte Cristo, Partagas, Habanos, Monterrey e Romeu e Julieta. Assim, o material era vendido aos consumidores como se fossem originais.