Polícia fecha fábricas ilegais de gelo na Zona Oeste do Rio

Uma das empresas autuadas despejava uma grande quantidade de chorume - rejeito líquido resultante da decomposição do lixo - em galerias de águas pluviais

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Fábrica clandestina de gelo identificada na Zona Oeste do Rio - Inea e O DIA

Em Jacarepaguá, Zona Oeste da capital fluminense, uma operação realizada pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) resultou no fechamento de três fábricas de gelo clandestinas, nesta quarta-feira (8). Uma quarta empresa foi autuada pelo transporte ilegal de resíduos. A Polícia Civil e concessionárias de água e energia também participaram da operação.

Na ação, os agentes constataram o furto de água para abastecimento das fábricas ilegais. Também foram verificadas poluição e possível contaminação do solo em estabelecimentos que atuavam na Taquara, Tanque e na Cidade de Deus.

Na operação, foi verificado que uma das empresas autuadas despejava uma grande quantidade de chorume – rejeito líquido resultante da decomposição do lixo – em galerias de águas pluviais.

Na ação, os policiais apreenderam um caminhão e encaminham seis pessoas para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para a prestação de esclarecimentos.

    
O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, ressaltou que, além dos crimes ambientais, as práticas ilegais verificadas colocam em risco a saúde da população, por conta do risco de contaminações.

“Esses crimes não afetam apenas o meio ambiente, mas também colocam em risco a saúde da população, que consumia produtos de origem irregular e duvidosa. Encorajamos a sociedade a denunciar práticas que comprometem o equilíbrio ambiental no estado”, afirmou o secretário, conforme reportou O DIA.

Os agentes chegaram às unidades após denúncias feitas junto ao Inea. As empresas envolvidas foram autuadas e interditadas. Ao todo, 13 equipes participaram da operação, que abrangeu vários lugares da Zona Oeste. As investigações sobre os crimes ambientais estão a cargo da Polícia Civil.

Como o secretário Bernardo Rossi destacou, a participação da população nesse tipo de caso é essencial para conter a degradação ambiental e defender a saúde pública.

As denúncias contra crimes ambientais podem ser feitas ao Linha Verde pelos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local) ou 2253-1177 (capital). O aplicativo Disque Denúncia Rio, com a possibilidade de anexar fotos e vídeos de forma anônima, também é um canal disponível para a população.  

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