Polícia mira influenciadores do RJ por rifas ilegais na internet

Alvos de ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro são acusados de promover sorteios que nunca aconteceram

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MC Chefin e outros dois influenciadores são investigados pela PCERJ Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Civil do Rio realiza uma operação contra três influenciadores suspeitos de fazer rifas ilegais para seguidores em redes sociais. Os agentes da Delegacia do Consumidor, a Decon, cumprem sete mandados de busca e apreensão nas casas dos alvos de artistas em bairros nobres da capital fluminense, além de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana, e Magé, na Baixada Fluminense.

Os alvos são: Nathanael Cauã Almeida de Souza, o MC Chefin, que tem mais de 6,5 milhões de seguidores; Samuel Bastos de Almeida, o Almeida do Grau; e Luis Guilherme de Souza, de nome artístico Gui Polêmico. Três carros de luxo e quatro motos foram apreendidos, além de “dinheiro cinematográfico” e um cordão que seria objeto de uma rifa, mas a polícia suspeita que não seja de ouro, por conta do peso.

O delegado Luiz Henrique Marques, titular da Decon, explicou como o esquema funciona. Segundo ele, itens de baixo valor eram até entregues e expostos nas redes sociais para dar um ar de legalidade, mas bens de alto padrão não chegavam às mãos dos supostos ganhadores – já que havia também manipulação dos resultados.

Com isso, o lucro chegou a R$ 15 milhões, que foram usados para comprar carros de luxo e mansões. O ganhador de uma rifa foi levado para a Cidade da Polícia para prestar esclarecimentos. Ao que tudo indica, não é uma pessoa envolvida com o esquema; teria recebido um carro de baixo valor, ainda não passado para o nome dele.

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O delegado ressaltou que rifas legais são as de caráter filantrópico, e que, no caso investigado, a probabilidade de alguém vencer era muito pequena.

Os influenciadores são investigados pelos crimes de jogo de azar, crime contra a economia popular e associação criminosa. A polícia busca identificar outros suspeitos e apurar outros crimes, como lavagem de dinheiro.

Nas redes sociais, os influenciadores MC Chefin, Almeida do Grau e Gui Polêmico negaram as acusações.

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