Política 2011 no Rio de Janeiro começa o ano indefinida

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Palácio Pedro Ernesto por Fernando SoaresEm um dos últimos ex-blogs do ano, Cesar Maia comenta sobre a situação da política carioca para o início de 2011. De acordo com o ex-prefeito uma pesquisa realizada no fim deste ano mostra equilíbrio entre 5 vetores competitivos (PT, PSol, PMDB, PR+Evangélicos e PSDB+DEM). Nenhum dos prováveis candidatos ficaria abaixo dos 15%, nenhum acima dos 25%.

 

Um texto para quem acha que eleição é só em outubro:

POLÍTICA NO RIO-CAPITAL ABRE 2011-2012 INDEFINIDA!
1. Em todos os países democráticos se mede a força dos partidos pela proporção dos votos de deputados federais. Num país continental, federado e de voto proporcional, essa mesma análise deve ser transposta para os Estados e as Capitais.  A eleição de 2010 para deputados federais na Cidade do Rio de Janeiro abriu, claramente, cinco vetores competitivos para 2012.

 

2. O PMDB, claro, que tenta a reeleição. O PT que elegeu o maior número de deputados federais partidariamente orgânicos. O PR+Evangélicos, que além de eleger o deputado mais votado ainda elegeu na dobradinha um senador. A esquerda light, no PSOL, sempre forte na Zona Sul, Santa Teresa, Tijuca. E o DEM-PSDB. O senador eleito pelo PT é inelegível em 2012, pois o TRE caracteriza como terceiro mandato consecutivo de prefeito.

 

3. Uma pesquisa de final de ano, nesse mês de dezembro, mostrou um surpreendente equilíbrio entre os cinco vetores, mesmo quando se supõe que o PT venha a apoiar o PMDB no primeiro turno. Nenhum deles ultrapassa os 25%. Nenhum deles fica abaixo dos 15%.

 

4. No Rio-Capital, nas eleições para prefeito desde 1988, nenhum candidato consegue mais que 30%. O ano de 2004 é um ponto fora da curva. Em 1988, o vencedor no primeiro turno teve 29%, em 1992 teve 24%, em 1996 teve 31%, em 2000 teve 30%, e em 2008 28%. Esse é uma espécie de teto, o que reforça e garante um segundo turno, com todos na faixa dessa pesquisa feita nos últimos dias.   

 

5. Até 1 de outubro de 2011 os partidos terão suas chapas para vereador completas. E essa será a tarefa de todos nesses próximos meses. Os comerciais partidários do primeiro semestre sinalizarão os nomes e as imagens dos potenciais candidatos a prefeito em 2012 no Rio-Capital.

Foto: Palácio Pedro Ernesto por Fernando Soares

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