Política de Segurança de Sergio Cabral

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Sergio Cabral Filho O governador Sergio Cabral vem insistindo que manterá a mesma política de segurança pública e que continuaria com os confrontos diretos. E essa é a política de Cabral, confronto direto que não tem inteligência e não resolve nada. Basta ver o caso de Botafogo, em que se diz que acabou com o tráfico no Dona Marta mas aumentou os assaltos. Repito a UPP é que nem a UPA é apenas para a mídia.

 

A grande sorte de Cabral é que a comparação dele é com Garotinho e mesmo assim ele não tem saído melhor. O caso de sábado em que ele só apareceu no fim do dia e ainda assim dizendo que os traficantes derrubaram o helicóptero por estarem “desesperados”. Mas quem está desesperado é a família do policial morto, os moradores da favela e não o traficante. Não dá para dizer que Garotinho teria feito melhor mas não teria feito pior.

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Como disse Jacqueline Muniz na FSP sobre a política de segurança de Cabral:

"Não há diretrizes explícitas, os princípios não estão claros. Só há metas numéricas, quantitativas. Quais são os objetivos? Não tem os fins. E o que se tem [de orientação] produz contradição e tensão entre os meios materiais e os modos como se faz, dando a impressão de que a polícia está despreparada. Não tem uma política clara, pactuada. A única diretriz pública é a do enfrentamento".

E mesmo sobre a questão de números, as toneladas que dizem conseguir nas apreensões… a última foram 600 KGs de maconha. É muita coisa. Com essas apreensões era para o preço da droga no Rio de Janeiro ter disparado e não li nada sobre isso.

 

Enquanto isso Sergio Cabral só investiu, de acordo com o Estadão, só 24% da verba prevista em Segurança,

 

O governo do Estado do Rio não consegue realizar os investimentos previstos nos orçamentos para a segurança pública – que reúne ações para as Polícias Militar e Civil, bombeiros e sistema penitenciário, entre outros. Dados do Sistema de Informações Gerenciais (SIG) da Secretaria de Estado de Fazenda mostram que, em 2009, dos R$ 421 milhões de dotação inicial para o setor, o Estado só liquidou R$ 102,1 milhões até ontem – 24,2% do total. Nos três anos da administração Sérgio Cabral, o total previsto em investimentos para segurança pública chegava a R$ 804.818.112, segundo o SIG. Até ontem, a realização dessas ações consumiu apenas R$ 316.102.753,36 – ou 39,2% do total de dotações.   

Mesmo com todo o gasto em publicidade de Cabral deixando uma mídia muito favorável a Cabral (fora do Diário do Rio, nas mídias tradicionais, se vê crítica ao governador?) não dará mais para esconder o fato que a única coisa que Sergio Cabral faz bem é viajar para Paris.

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