Pontos positivos e negativos do Rock in Rio 2022

O DIÁRIO DO RIO lista para você o que deu certo e o que deu errado na edição 2022 do festival

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Palco Mundo do Rock in Rio - Foto: Ana Shiokawa/I Hate Flash

A tão aguardada edição 2022 do Rock in Rio terminou no último domingo (11/09), com cerca de 700 mil pessoas passando pelo Parque Olímpico durante os 7 dias de festival.

Como um evento de grandíssimo porte que se preze, o RiR teve muitos pontos positivos e outros nem tanto. Pensando nisso, o DIÁRIO DO RIO lista para você o que deu certo e o que deu errado. Confira.

Pontos positivos

Variedade de estilos musicais

Não seria justo começar sem citar a pluralidade que se tornou o festival. Embora ainda haja, sim, bastante atrações do estilo musical que nomeia o evento, a cada vez mais eclética Cidade do Rock vai dando oportunidade a outros estilos, principalmente o pop e o funk, e isso se torna fundamental para o estrondoso sucesso.

Neste edição, além de ícones internacionais como Post Malone, Justin Bieber e Dua Lipa, nomes da música brasileira como Buchecha, Ferrugem, Thiaguinho e Ludmilla, por exemplo, que seriam inimagináveis em outras épocas, fizeram shows super empolgantes e mostraram que essa nova cara do Rock in Rio já é uma realidade.

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Sinalização dos espaços e funcionários de apoio

A Cidade do Rock é imensa e, por vezes, ter alguma dificuldade em relação a encontrar algo no local seria até normal. No entanto, bem sinalizada e com um bom número de funcionários de apoio com chamativas camisas amarelas, isso tornou-se raro. Bastava chegar em algum, espalhados pelo espaço e bastante solícitos, e tirar sua dúvida. Quem tem boca vai a Roma e também ao Rock in Rio.

”After” Palco Mundo

Cerca de 02h da manhã, fim do último show no Palco Mundo. Hora de ir embora para casa, certo? Errado! A ideia da produção de colocar uma jam session com nomes famosos da música brasileira no Sunset, além do New Dance Order (palco eletrônico) indo até às 04h, é ótima e deve ser mantida para 2024. É uma espécie de ”postergação” da felicidade existente no festival que foi bem aceita por quem tem pique para permanecer.

Palcos alternativos e demais opções de entretenimento

Ainda em meio ao assunto anterior, a variedade de palcos na Cidade do Rock é outro fator elogiável do evento. Há programação para o dia inteiro, além do eletrônico, em locais como o Espaço Favela, Rock District e Supernova (em 2022 localizado de maneira muito melhor que 2019, vale ressaltar).

Além disso, os brinquedos, como a roda gigante, montanha russa e tirolesa, e os stands de ativação de variadas marcas, entretêm o público enquanto as atrações principais nos palcos Mundo e Sunset não começavam.

Pontos negativos

Som muito ruim em alguns momentos

A escolha da produção em colocar Avril Lavigne no Sunset em vez do Palco Mundo, abarrotando o local, poderia ser criticada, mas isso ficou ofuscado pela péssima qualidade do som no show da cantora, considerada um dos maiores nomes do pop rock internacional. A performance dela foi elogiável, mas esse fato prejudicou o espetáculo. No show de Ludmilla, embora um pouco melhor, o som também deixou a desejar.

A Arena Itaú, cuja ideia é ótima, levando alguns nomes que poderiam tranquilamente estar em outros palcos do Rock in Rio, teve som muito baixo durante todo o festival, o que prejudicava o espetáculo. No aguardado show conjunto de Pedro Sampaio e João Gomes, quando o ”rei do piseiro” começou a cantar, pouco se ouvia de sua voz.

Rock Street Mediterrâneo

Ainda em relação a som, o palco instalado na Rock Street, uma das ruas da Cidade do Rock, muito mais atrapalhou do que ajudou.

No show de Luísa Sonza e Marina Sena no Sunset, por exemplo, a reportagem do DIÁRIO DO RIO se posicionou inicialmente bem atrás, perto da roda gigante, e não conseguia ouvir o que as duas cantavam. Isso porque, ao mesmo tempo, havia um show (de menor relevância e esvaziado) no Rock Street Mediterrâneo atrapalhando quem queria dali assistir à apresentação. E isso se repetiu basicamente todos os dias. Bola muito fora da organização.

Banheiros distantes

Não dá para dizer que haviam poucos banheiros na Cidade do Rock, mas a distância entre eles deixou um pouco a desejar. Por exemplo, quem estava no New Dance Order deveria caminhar até próximo ao Espaço Favela para utilizar. Mais alguns, estrategicamente posicionados, poderiam solucionar essa questão.

Preços caros

Comer e beber na Cidade do Rock não era barato. O copo de cerveja, por exemplo, custava R$ 15, preço alto para a quantidade que vinha (400ml). Além disso, água a R$ 6, sanduíche do Bob’s (sem acompanhamentos) a R$ 30 e pizza brotinho da Domino’s a R$ 40 eram outros exemplos. Opções consideradas ”baratas” eram espetinhos de carne, frango ou salsichão a R$ 17 ou salgados custando entre R$ 15 e R$ 18.

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5 COMENTÁRIOS

  1. E resta não sabida a quantidade de ingressos dados gratuitamente a servidores públicos, políticos e pessoas publicamente expostas. E, se nenhum ingresso foi dado, que o Rock in Rio venha a declarar que nada deu.

    Várias coisas deveriam ser expostas, até para a transparência!

    – Ônibus do Rock Express podendo usar a canaleta do BRT sendo um serviço privado… Houve pagamento à coletividade para terem deixado fazer isso?
    – Lixo do evento sendo recolhido pela Comlurb: o evento pagou esse estresse à máquina pública?
    – Policiamento ostensivo e efetivo que poderia estar em outras áreas da cidade, que têm cidadão fluminenses tão importantes quanto aqueles que prestigiaram o show: o evento pagou por isso? e pela SEOP?
    – O evento pagou pelo alvará de eventos?

  2. Os esquerdistas, muitos ainda jovens, ficam dizendo que o Brasil está pobre e faminto, é só ir ao Rock In Rio pra ver como é a pobreza e a fome, né? Que dureza…

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