População é orientada a evitar o Piscinão de Ramos após denuncia de proliferação de larvas

Amostras da água e da areia foram recolhidas e encaminhadas ao Laboratório do Inea para avaliação da balneabilidade do espaço

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O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente coletaram amostras nesta quarta-feira (10/01) para análise de pequenos organismos encontrados na areia e na água do Piscinão de Ramos, na Zona Norte do Rio. A ação ocorre após denúncias sobre a proliferação de larvas no local de lazer.

Enquanto aguardam a conclusão da análise, por medida de precaução, o Instituto aconselha que as pessoas evitem frequentar o Piscinão.

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Larvas encontradas nas amostradas – Foto: Divulgação

“Recebemos uma denúncia da proliferação desses organismos e fizemos a coleta para análise. Sem identificar a espécie, é mais seguro que as pessoas evitem o banho no Piscinão”, afirmou Philipe Campello, presidente do Inea, ao portal “g1”.

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Amostras da água e da areia foram recolhidas e encaminhadas ao Laboratório do Inea para avaliação da balneabilidade do espaço, com o objetivo de determinar se apresenta riscos à população. Por precaução, é solicitado que as pessoas evitem frequentar o local até a conclusão dos resultados.

O Inea prevê que os resultados estarão disponíveis em até sete dias. A Prefeitura do Rio, responsável pela administração do Piscinão, expressou estranheza quanto à ação do Inea sem notificação prévia ou comunicação oficial, destacando que o monitoramento diário da qualidade da água do Piscinão de Ramos indicou normalidade na terça-feira (9).

O espaço de lazer tradicional da Zona Norte do Rio foi planejado, construído e inaugurado no governo Anthony Garotinho ao longo de 2000 e 2001. A piscina possui 26.414 metros quadrados, revestidos com uma camada de polietileno e com capacidade para 30 milhões de litros de água. O lago é abastecido por 30 milhões de litros de água da Baía de Guanabara, que são tratados na Estação de Tratamento de Água do Piscinão de Ramos. O tratamento diário é realizado pela Fundação Rio-Águas, em parceria com a concessionária Águas do Rio. A qualidade, segundo os órgãos, é constantemente monitorada.

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