O Instituto Rio21 foi novamente a campo para dar continuidade à série histórica de avaliação do governo do Prefeito Eduardo Paes. Essa é a 2ª edição de um monitoramento que ocorre a cada três meses, cuja intenção é buscar compreender, ao longo do tempo, a percepção da população carioca sobre as ações do governo e suas expectativas.
Foram ouvidos 1032 moradores da cidade do Rio de Janeiro, entre 03 e 16 de novembro de 2021, sobre a atuação da gestão municipal nas áreas da saúde, educação, assistência social, transportes, meio ambiente e conservação urbana, além da gestão da pandemia, enquanto ela durar. Os dados ajudam a identificar os pontos de evolução na gestão do Prefeito Eduardo Paes e o que ainda pode ser melhorado, comparando as informações coletadas em agosto e novembro deste ano.
A avaliação geral do Governo Municipal carioca apresentou uma expressiva piora: em agosto, 50,5% dos respondentes afirmaram que a gestão do município era ótima/boa; já em novembro esse número caiu para 42,5%.
Essa queda de 8,0 pontos percentuais releva uma tendência depreciativa da percepção menos positiva entre os moradores do município do Rio em 6 das 7 áreas do governo avaliadas. Isso mostra uma tendência de início de desgaste de material do governo Paes. Apesar de ser o primeiro ano da atual gestão, somam-se os outros oito anos anteriores e a inevitável comparação entre o que foi e o que é atualmente.
Avaliação do Governo Eduardo Paes
A crise econômica, apesar da Prefeitura ter conseguido reverter seus números de receitas e gastos, ainda aflige boa parte da população carioca, o que pode causar um direcionamento de culpa generalizado. Além disso, ressalta-se que a imagem do governo não se atrela a imagem da gestão da pandemia, como poderá ser visto mais adiante.
Se todos os projetos que estão sendo gestados e iniciados no atual momento, vingarem em bons frutos no próximo ano, a tendência é que esta avaliação melhore. Mas não apenas isso, o cenário político e econômico nacional também irá influir nas futuras avaliações.
Avaliação da Gestão da Saúde
A gestão da saúde, por exemplo, foi uma das áreas que apresentou piora na avaliação. Em novembro, 35,4% dos entrevistados avaliaram como ótima/boa – número bem abaixo do alcançado em agosto (46,3%). Neste caso, é curiosa a relação não causal entre a saúde pública e a gestão da pandemia na cidade, apesar da avaliação positiva desta última ter aumentado.
Como neste primeiro ano os esforços foram concentrados no combate à Covid-19, somado ao fato da contingência financeira e ao desmonte do programa Médicos da Família pelo governo anterior, pode ser que este número reflita a insatisfação popular em busca de uma melhora no serviço público que ainda não chegou.
Avaliação da Gestão da Educação
Em relação à educação, também houve redução na percepção positiva da atuação da gestão municipal – embora a diferença seja de apenas 1,4 pontos percentuais: 33,9% (agosto) e 32,5% (novembro). Neste quesito, não há fatos novos que indiquem qualquer alteração significativa, seja positiva ou negativa, na avaliação da educação pública carioca. A educação é algo que demora para dar resultados concretos. Logo, uma avaliação positiva por parte de um terço da população, é algo esperado, dentro deste cenário.
Avaliação da Gestão da Assistência Social
Já o quesito assistência social, foi avaliado como ótimo/bom por 27,0% dos entrevistados cariocas em agosto e por apenas 19,9%, em novembro. Esta queda pode ser apontada pelas mesmas razões da pesquisa anterior. Um crescente número de pessoas em situação de rua e, em que pese o trabalho constante desta pasta para tentar dar condições mais dignas a essas pessoas, não há legislação que ampare um trabalho mais contundente por parte do Poder Público. Logo, para o cidadão, se há uma pessoa em situação de rua, a culpa é da Prefeitura, sem mais delongas.
Avaliação da Gestão de Transportes
Mas, tanto em agosto como em novembro, o principal ponto negativo do Governo Municipal está na gestão dos transportes: em ambos os levantamentos, o número de entrevistados que avaliaram a atuação da Prefeitura nessa área como ótima/boa é muito baixo – 19,9% (agosto) e somente 14,4% (novembro).
A Prefeitura tem empenhado esforços contundentes na recuperação do sistema do BRT, mas que ainda não mostraram resultados na satisfação popular. Para além disso, ainda há todo o sistema de transportes fora do BRT, que ainda carece de uma resolução eficaz. No próximo mês, por exemplo, está prevista a licitação do sistema de bilhetagem eletrônica. Então ainda irá demorar mais um tempo até que isso mostre ao que veio.
Avaliação da Gestão da Preservação Ambiental e Conservação Urbana/Patrimonial
A gestão da preservação ambiental e a gestão da conservação urbana/patrimonial também apresentaram redução na avaliação positiva (ótima/boa), conforme podemos visualizar nas imagens a seguir.
Conservação urbana e ambiental, no Rio de Janeiro, são dois temas que andam lado a lado e, não à toa, tiveram suas avaliações negativadas nos últimos três meses e agora estão com o mesmo número. Novamente, dois problemas que assombram a Prefeitura, o primeiro, o grande passivo deixado pela gestão anterior e o segundo, a contingência que não permite maiores investimentos na conservação. Todavia, notadamente a substituição da iluminação pública por lâmpadas LED, não vem chamando tanto a atenção do cidadão.
Gestão da Pandemia do Covid-19
Mas, um quesito merece destaque, desta vez positivo: a gestão da pandemia foi muito bem avaliada tanto em agosto como em novembro. No 1º levantamento, 57,5% dos entrevistados pelo Instituto Rio21 responderam que esta temática estava sendo gerida pela Prefeitura de forma ótima/boa. No 2º levantamento, esse número passou para 63,5% – um aumento de 6,0 pontos percentuais.
Essa boa percepção da atuação do Governo Municipal na gestão da pandemia, não por acaso, se dá no mesmo momento que há ampliação de cidadãos vacinados na cidade do Rio Janeiro e, em contrapartida, há uma queda bastante expressiva nos números de internações e mortes na capital. Além disso, também temos a volta ao normal, permitindo uma vida digna de carioca, com aglomerações.
Expectativa para os próximos 6 meses
O gráfico acima mostra a comparação da expectativa para o futuro da gestão municipal. Os dados apontam que houve uma redução na expectativa positiva entre os cariocas respondentes em relação aos próximos 6 meses de gestão, seguindo a redução apresentada na avaliação geral do Governo do Prefeito Eduardo Paes. Contudo, apesar de uma redução de 11,8 pontos percentuais entre agosto e novembro, o número de entrevistados otimistas com o futuro da gestão municipal ainda é expressivamente alto (58,4% esperam que os próximos 6 meses de gestão sejam ótimos/bons), o que pode ser explicado devido à expectativa dos cariocas em comemorar as festas de final de ano (Natal e Ano Novo) e o Carnaval – datas muito celebradas no município.
O gráfico abaixo mostra a avaliação em cada área de gestão municipal aqui apresentada nos meses de agosto e novembro.
Sobre a pesquisa
A pesquisa completa encontra-se para download abaixo, com outros dados sobre a avaliação dos cariocas sobre cidade do Rio de Janeiro.
A próxima avaliação está prevista para ser realizada no mês de fevereiro, dando continuidade a um ciclo de pesquisas trimestrais, que deverá perdurar até o final desta gestão.
Paes nos governos anteriores era independente,
Nessa atual gestão se uniu
A lama da esquerda…
Fazendo uma péssima gestão…
Abra o olho,
Witzel se uniu a essa mesma lama da esquerda
Acabou desempregado
e
Vai acabar preso
acho essa pesquisa, de conteúdo duvidoso! não é possível um governo inerte com 2preocupaçãos,reveion e ,carnaval oque não e admissível pelo momento crítico que vivemos! desde 2019 não podemos nos confraternizar e já são 613000 mortes ,com 4 onda já na Europa e o prefeito irresponsável pensando em obter lucro. apelo de um cidadão comum porém conciente CANCELAR O. CARNAVAL
A imunidade de saúde está caindo tbm,2 covid e uma gripe por enquanto pois caindo a popularidade ele inventa a 3 covid mas a popularidade no judiciário está alta,STJ arquiva inquérito de corrupção nas olimpíadas contra o prefeito ! Objetivo do prefeito e vender ônibus elétrico do seu antigo empregador chinês,pesquisem BYD.
Tem gente que nem sabe cuidar da própria vida como pode avaliar cuidar de uma cidade grande com uma população complicada geograficamente onde ricos e pobres.estao nas mesmas áreas. Onde a segurança não está nas periferias e os hospitais superlotados . Na educação ninguém.pode avaliar um trabalho incansável dos educadores. Enfim..arrumem suas vidas antes.de apontarem.o dedo pra alguém.competente pq se ficaram satisfeitos com Crívela então realmente não sabem.o que dizem.
Comentários, opiniões e atitudes, tem influência sobre o eleitor independentemente sobre qual gestão esteja a avaliação.
O prefeito não forma mais a maioria no município, suas escolhas forçam o eleitorado para outro lado.
Não sei como ele se elegeu. Nunca votei nele, porque o histórico dele e de desastre, político sem moral. Deixou um legado negativo no Rio de janeiro.
“Orgulho de realizar o carnaval” é lamentável ter que ler uma coisa dessas, principalmente, quando a cidade do Rio de Janeiro se encontra LARGADA em vários sentidos.
A empresa que tenta fazer a manutenção da infinidade de buracos das ruas da cidade deixa uma lombada ao invés do buraco. Com isso quem tráfego com seus veículos chacoalham como se estivessem num campo minado. Existem buracos há mais de 30 anos, na cidade, e nenhum prefeito se preocupou com isto.
As tampas de ferro das empresas que ficam no meio das ruas não são niveladas com o asfalto, causando buracos.
Como não há fiscalização, de nenhuma espécie, no Rio de Janeiro, essas empresas de manutenção de asfalto, com certeza, cobram da prefeitura por serviços não realizados.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro deveria contratar o Prefeito de Niterói para ele administrasse nossa cidade, quanto ao asfaltamento e limpeza de uma cidade.
Não dá para escrever tudos os problemas que temos. E a Guarda Municipal, para quê ela existe? Só para pagar salários?
Só um ínfimo comentário rápido: observem o que se tornou a AV. N. S. De Copacabana.
E NINGUÉM organiza aquela zona generalizada. Até taxista vende salgadinho, no seu carro,, estacionado do lado esquerdo com o porta malas aberto.
É, de fato, uma cidade MARAVILHOSA.
“FAÇO O QUE QUERO E NINGUÉM TEM NADA A VER COM ISSO”.
Os problemas que o Rio de Janeiro vem enfrentando foram, em grande parte(não totalmente), criados nos 8 anos de gestão de Eduardo Paes. A realização de um megaevento como os Jogos Olímpicos de 2016 para o qual a cidade não tinha nenhuma condição (hoje sabemos que a vitória do Rio se deu às custas da compra de votos) esvaziou os cofres da prefeitura, gerou dívidas, tirou do papel projetos mal feitos (corredores de BRT, hoje caindo aos pedaços, são o maior exemplo), criou elefantes brancos quase sem uso (arenas do parque olímpico são um exemplo). Também são de responsabilidade do prefeito a não realização de licitação para a operação do BRT, o que deveria ter ocorrido no 2° mandato) e não fiscalização das obras desses corredores de transporte. Isso resultou num modal de transporte que se tornou ainda mais ineficiente do que seria se os problemas surgidos não existissem.
Conservação da cidade (principalmente asfalto ruim, podas de árvores não feitas, sinais apagados, abrigos de ônibus mal conservados e os famigerados emaranhados de fios caídos dos postes), sistema de ônibus eo o famoso serviço 1746 são fortes fatores para essa queda.
E vai cair mais, pois a cidade anda muito bagunçada, além de uma infinidade de buracos nas ruas a ponto de ser um campo minado.
Outro fator foi querer fazer a festa do ano novo e o carnaval, mesmo sabendo que poderá haver uma piora na saúde devido à Covid-19. Uma falta de respeito com aqueles que perderam alguém nessa pandemia.
O BRT Transbrasil é outro caos na avenida Brasil. Uma obra totalmente errada desde o início. Precisa pagar a dívida do VLT, da empresa concessionária do Porto e outras dívidas que não foram faladas.