Popularidade de Eduardo Paes cresce no primeiro trimestre de 2024

Pesquisa realizada pelo Instituo Rio21 mostra que o prefeito recuperou popularidade após índices baixos ao longo do ano passado

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Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. Tânia Rêgo/Agência Brasil

A pouco mais de seis meses para a realização das eleições na cidade do Rio de Janeiro, o Instituto Rio21 divulgou sua 9ª Pesquisa de Avaliação Municipal. A pesquisa, realizada em parceria com o Diário do Rio, ouviu 2.203 cariocas, entre os dias 11 e 13 de março de 2024. A coleta dos dados foi realizada de forma virtual.

Os dados apurados pelo instituto visavam observar a percepção dos moradores da cidade do Rio a respeito da gestão da prefeitura. Nesse sentido, a pesquisa realizada pelo Rio21 aponta para um aumento de aprovação dos cariocas em relação ao governo de Eduardo Paes. Nesta última edição, 44,4% dos entrevistados apontam a atual gestão municipal como sendo ótima ou boa, enquanto 35,6% avaliam-na negativamente (ruim/péssima).

Em comparação a edição anterior da pesquisa, realizada em novembro do ano passado, o percentual de entrevistados que avaliam a prefeitura do Rio positivamente subiu 12,8%. Esses indicadores apontam para um crescimento expressivo na avaliação da prefeitura. Afinal, ao considerarmos a série histórica do instituto, esse é o maior patamar de avaliações positivas ao poder Executivo municipal desde novembro de 2021.

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Avaliação dos entrevistados acerca da Gestão Municipal da prefeitura do Rio de Janeiro.
Fonte: Instituto Rio 21

As avaliações positivas à gestão municipal também refletem no sentimento de representatividade dos moradores da cidade do Rio com a prefeitura. Neste sentido, os dados coletados pelo Instituto Rio21 indicam que 38,0% dos cariocas se sentem representados pela prefeitura, enquanto 35,6% discordam da afirmativa. Apesar do relativo equilíbrio entre os percentuais para estas categorias, é pertinente destacar que aqueles que se sentem representados pela prefeitura registraram crescimento de 12,9% em relação a pesquisa realizada em novembro de 2023. Em contrapartida, o percentual de entrevistados que afirmaram não ser representados pelo atual governo municipal tiveram queda de 17,0% em relação ao mesmo período.

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Os dados também apontam para a percepção de que mais moradores da cidade do Rio de Janeiro se sentem representados pelo prefeito Eduardo Paes. Quando questionados com a afirmativa “me sinto representado pelo prefeito Eduardo Paes”, 38,4% dos entrevistados dizem que concordam ou concordam muito com a afirmação. Enquanto isso, 35,1% dos participantes da pesquisa não se consideram representados pelo atual governante. Neste caso, observa-se novamente uma mudança significativa deste quadro em relação a última edição da pesquisa.

Para fins comparativos, aqueles que se consideram representados pelo prefeito subiram 10,3% nestes cinco meses, enquanto as respostas dentre os que não se sentem representados pelo governante registraram queda de 16,4% durante o mesmo período. Aqueles que responderam a alternativa “não concordo nem discordo” representavam 21,7% dos entrevistados em novembro, e 24,7% dos respondentes da pesquisa realizada este mês.

“A crise climática ajuda Paes. Ele é muito responsivo como prefeito. Sua atitude de tomar a dianteira para alertar os cidadãos sobre chuvas, orientá-los, trabalhar organizando os funcionários da prefeitura para dirimir os efeitos negativos, é rara para um prefeito de uma grande capital. E os cidadãos parecem reconhecer isso. (…) Outro aspecto é que o principal problema do Rio de Janeiro, a segurança pública, é claramente tarefa para o governador Cláudio Castro resolver. Paes consegue mostrar claramente que ele não deve ser responsabilizado pelo fracasso carioca nessa área. Sua habilidade política é rara” , afirma Sérgio Praça, cientista político, professor e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ).

Para conferir os demais resultados da pesquisa, basta clicar no link.

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8 COMENTÁRIOS

  1. O que vai pesar na hora de fazer a avaliação da gestão do Eduardo Paes não é só as obras que eram para terem sido entregues em 2016e foram entregues somente agora; Não vai ser o desastre que foi a gestão Bispo Crivella; Não é o apartamento do presidente Lula, ou a aversão que o ex presidente Bolsonaro tinha dele. Todas essas situações são fáceis de serem transpassadas. O que pesa é a péssima gestão do ordenamento público.

    A cidade tem 90% das calçadas intransitáveis, seja por barracas ilegais, seja por motos e táxis tbm obstruindo a passagem, ou esgoto da águas dos Rio vazando. No dia de ir botar durante o trajeto isso fica mais evidente.

    Não tem como ignorar lojas com caixas de som muito alto na calçada, Hortifruti colocando três ou quatro bancas na calçada em frente ao estabelecimento. Supermercado usando a calçada como depósito de carrinhos de compras vazios;

    As praças públicas agora são outro problema. Só existem de enfeite. A própria prefeitura cuida de inutiliza-las, colocando restos de materiais de obras. Os canteiros da cidade, onde já houve jardim, hoje tem máquinas de prestações de serviços com adesivos da prefeitura. Barracas de pessoas em situação de rua e fezes aos montes.

    As ruas da zona norte estão sendo ilegalmente fechadas para fazer eventos culturais em dias de semana. Em pilares em plena segunda feira o pagode acontece até 4..4 da manhã em som acima do que é permitido por lei.

    Madureira, não é mais um bairro, virou um feudo, onde as pessoas vivem em estado de natureza civil, ou seja, não existe nenhum tipo de legislação ou contratualismo.

    Na av dom. Hélder câmara de cascadura a Benfica, não tem um bueiro com tampa. Não tem uma lixeira no poste. Não tem um poste que não tenha fios amontoados em rolos e mais rolos, com excesso. Os caminhões passam e derrubam tudo pq o excesso de fio, deixa o próprio fio mais baixo do que a legislação determina.

    Qualquer pessoa que trafegue nas laterias dos muros do metrô e de trem, percebe que virou um depósito de resto de construção civil. Aqueles pitstop pra levar material de construção civil para serem descartados, não existem mais. Nem aquele que havia em baixo do viaduto de frente para o shopping nova América funciona mais para os moradores levarem seus entulhos.

    São inúmeras ocorrências de ineficiência do poder público municipal. Coisas que não requerem mais orçamento do que já tem disponível, considerando que são coisas que os próprios servidores públicos já estão habilitados a fiscalizar e exigir o cumprimento da lei.

    São coisas fúteis e que não são feitas pq o prefeito quer ser mais querido do que eficiente e oportuno proa cidadãos.

    Embora o candidato do Bolsonaro seja impensável, o Eduardo não merece voto assim como ele. Justamente por ter noção de boa gestão, e ter aberto não dela pra não ter o desgaste com eleitores.

    Lamentável a situação da cidade do Rio de janeiro. Eu desejo que no debate, essa questão seja levantada e que alguem se manifeste com um plano de socorro pra essas situações emergenciais.

  2. Um dos prefeitos q mais teve oportunidades financeiras de fazer pelo Rio, mas o q fez foi desastroso ou de péssima qualidade, tal como o BRT que foi feito duas vezes, ou seja, gastou duas vezes pra fazer uma coisa só. Sem falarmos de vlt e o efeito colateral do esvaziamento do Centro. Teve tb o Engenhão q precisou ser interditado para que sua estrutura fosse reparada, além do abandonado parque radical e do legado olímpico que foi um fiasco. Enfim, reeleger o EP é não gostar do Rio e não se importar com o que é feito com o dinheiro público.

    • Não sou admirador do Eduardo Paes, mas prefiro ele do que membros da família Bolsonaro ou de políticos que apoiam esse clã.

      O comentário de Jair Renan, filho vagabundo do vagabundo Bolsonaro, atacando os Cariocas, confirma aquilo que eu venho falando aqui: O BOLSONARISMO ODEIA O RIO DE JANEIRO.

      Depois das falas de Jair Renan qualquer Carioca com QI de 83 sabem que membros dessa família ou aliados políticos desses pulhas, já estão dizendo na nossa cara: ODIAMOS O RIO DE JANEIRO E QUEREMOS ELE NO BURACO!

  3. O comentário de Jair Renan, filho vagabundo do vagabundo Bolsonaro, atacando os Cariocas, confirma aquilo que eu venho falando aqui: O BOLSONARISMO ODEIA O RIO DE JANEIRO.

    Depois das falas de Jair Renan se ainda tem Carioca que vota em membros dessa família ou aliados políticos desses pulhas, já estão dizendo na nossa cara: ODIAMOS O RIO DE JANEIRO E QUEREMOS ELE NO BURACO!

  4. Claro que a popularidade dele cresceu. A imprensa do RJ, em especial a Globo o isentou de criticas nas chuvas da cidade e omitiu informações sobre seu mandato. Aí é mole. O especialista diz que ele é responsivo mas diminuiu os investimentos na prevenção.

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