Por que a geração de empregos é a melhor política social?

Para o secretário municipal de Trabalho Everton Gomes, gerar empregos formais retira o trabalhador da dependência de auxílios temporários e garante a ele dignidade

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Foto: Daniel Martins/DIÁRIO DO RIO

A promoção do pleno emprego é o desafio do terceiro milênio. Explico: com a entrada em cena de novas tecnologias que intensificarão, cada vez mais, a substituição de funções exercidas por seres humanos por máquinas operacionalizadas por inteligência artificial, em tese, mais postos de trabalho serão fechados do que abertos.

Mas haverá um caminho até lá. Tempo suficiente para capacitar os atuais e os futuros trabalhadores para novas oportunidades, e também para propor ajustes na legislação trabalhista que garantam novas formas de proteção a todos nesse panorama.

Hoje, segundo o IBGE, há 38 milhões de brasileiros trabalhando com carteira assinada no setor privado, o melhor desempenho desde junho de 2014 e o segundo maior da série histórica, iniciada em 2012. Ao contabilizarmos todas as formas de contratação, há mais de cem milhões de brasileiros trabalhando. É uma conquista importante do governo Lula, que enxerga a geração de empregos como um investimento no futuro.

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No Rio, foram gerados 73 mil novos empregos entre janeiro e novembro de 2023, sem contar ainda o mês de dezembro, historicamente aquecido por contratações temporárias para o Natal. Todas as semanas, a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda divulga, em suas redes sociais, em média mil novas oportunidades, que atendem às diferentes faixas salariais e níveis de escolaridade.

Acreditamos, a exemplo do prefeito Eduardo Paes, que a geração de empregos formais é a melhor política social. Retira o trabalhador da dependência de auxílios temporários e garante a ele dignidade. Salários não vão para baixo do colchão, mas aquecem a economia. O Dieese já aponta para R$ 70 bilhões injetados na economia brasileira com o aumento do salário-mínimo.

Capacitar, formar, recolocar, proteger. Muitas são nossas missões na busca do pleno emprego. Levar o acesso ao mercado formal a quem vive em situação de rua, com o programa Seguir em Frente, da Prefeitura do Rio. Auxiliar quem deseja se qualificar para o empreendedorismo, com o Empreenda.Rio. Capacitar para a aprendizagem de uma profissão quem deseja ingressar ou se recolocar no mercado de trabalho, via Rio+Cursos. Levar vagas em processos seletivos aos rincões da cidade, com o Trabalha Rio. Múltiplas são nossas ações e conquistas. E, em 2024, podem ter certeza, vamos continuar investindo na melhor política social – a de gerar empregos para todos os trabalhadores cariocas.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Educação financeira de base, orientada a investimentos, e redução da taxa de natalidade, principalmente daqueles que não podem manter os próprios filhos, já ajudaria muito.

  2. Com a estrutura de educação e, principalmente, transporte que temos aqui, é muito desafiador conseguir mão de obra capacitada. E quando se consegue, é uma mão de obra de baixa qualidade. Governo dos pobres para os pobres.

  3. Criar um exército de caixas de supermercado, recepcionista, frentista, serviços gerais, auxiliar administrativo, etc não desenvolve nenhum estado, nenhum país.

    “Empreendedores” de bolo de pote, Uber, miçanga e afins? Menos ainda.

    O desafio desse país é combater o super lucro, acabar com salários precarizados, criar empregos qualificados e ter empresas NACIONAIS estratégicas.

    Quero ver que vai ser o bicho, o brabo que vai fazer isso.

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