Prédio da Oi no Leblon vai virar edifício de escritórios de luxo após investimento de 400 milhões

Localizado na Rua Humberto de Campos, a edificação foi comprada pela gestora HSI por R$ 200 milhões. Com a revitalização da construção, a empresa pretende atender ao público cativo do bairro

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Prédio da Oi, na Rua Humberto de Campos, recentemente vendido / Reprodução: Site

Localizado na Rua Humberto de Campos, no Leblon, Zona Sul da cidade, o contrato de compra do antigo prédio de empresa de telefonia Oi foi finalmente assinado pela HSI, que adquire assim um dos maiores imóveis do bairro. As negociações envolvendo a edificação foram iniciadas em 2022, mas o desfecho só acontece agora por conta da necessidade da aprovação do negócio por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No edifício, localizado em um dos metros quadrados mais caros do Brasil, a empresa de telefonia, que entrou novamente em recuperação judicial, ainda mantinha equipamentos de centrais telefônicas fixas – de estrutura complexa, que deveriam ser retirados antes da assinatura do contrato.

Avaliado em R$ 205 milhões, o antigo prédio da Oi será revitalizado pela HSI – empresa que atua exclusivamente na área corporativa e que é dona do moderno Edifício Cidade Nova, no Centro do Rio, além de outras propriedades em São Paulo, cujo investimento total na edificação deve ficar na casa dos R$ 400 milhões. Para o sócio e diretor de Real Estate Private Equity da HSI, Bruno Greve, o investimento é mais do que justificado, afinal, segundo Greve, “o Leblon é uma ilha dentro do Rio de Janeiro”, disse ao site NeoFeed.

À frente do retrofit está o escritório de arquitetura francês Triptyque Architecture cujo projeto prevê a entrega de um prédio corporativo com 20 mil m² de área bruta locável e lajes de 1.500 metros quadrados, com flexibilidade para 200 m². As intervenções terão início no primeiro trimestre de 2024, com a entrega prevista para o primeiro semestre de 2026. Com a revitalização, a HSI pretende atender ao público cativo do Leblon: gestoras, escritórios de advocacia e grandes instituições financeiras.

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O bairro da Zona Sul carioca é o mais valorizado do Brasil para salas comerciais, com o metro quadrado avaliado em R$ 300, em média. A vacância é pequena na região, apesar dos preços proibitivos. Uma região que sofre com a escassez de grandes espaços, por conta de sua configuração mais residencial e as edificações mais antigas contam com o pé direito baixo. Diante de tais adversidades, a alternativa para atender à demanda tem sido recorrer ao retrofit.

“Essa é a nossa tese. No Leblon, a vacância é baixa, praticamente zero. Vamos entregar um produto superior, comparável a Faria Lima, mantendo os níveis dos aluguéis”, afirmou Bruno Greve ao veículo.

A HSI tem sob a sua gestão R$ 12 bilhões, distribuídos em três teses de investimentos: real estate private equity, special opportunities e fundos imobiliários. Atualmente, a gestora atua na elaboração de um novo fundo imobiliário de hotéis, além de planejar o seu retorno à área residencial.

A empresa também está na fase de captação de dois fundos. Um deles, com fechamento no começo de 2024 e projeção de angariar US$ 500 milhões, é o real estate private equity. O outro fundo, em special opportunities, é o terceiro fundo da HSI com valor de captação até US$ 400 milhões.

Informações e reprodução de imagem: Neofeed

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