Na eleição extemporânea de Búzios, para prefeito, que ocorrerá em 28 de abril próximo, há chances da candidatura do prefeito interino Rafael Aguiar não ir em frente. O pretendente à vaga de alcaide buziano não cumpre as condições previstas na legislação eleitoral, já que ele não está filiado a mais de 6 meses em um dos partidos que formam a coligação pela qual já requereu sua candidatura.
Como a filiação ao Partido Liberal, do ex-presidente Bolsonaro, ocorreu somente em 14/03 passado, e o prazo era até 31/10/23, Rafael, que é vereador presidente da Câmara Municipal de Búzios, não deveria participar do pleito.
Como haverá, obrigatoriamente, outra eleição para prefeito em outubro, pode ser que a estratégia seja justamente essa de contar com a morosidade da justiça, mesmo no caso de um partido vir a impugná-la no TRE. Contudo, até o momento, não consta qualquer pedido de impugnação na justiça eleitoral pedindo a cassação da candidatura.
A eleição de Búzios, fora do período eleitoral, que ocorre a cada 2 anos, acontecerá devido a cassação do mandato do ex-prefeito Alexandre Martins por compra de votos, o qual ainda espera decisão recursal definitiva. Tudo indica que deve ser mantida.