Prefeitura diz que desemprego entre as mulheres caiu 8 pontos percentuais no Rio

Os números apontaram a criação de 95,4 mil empregos no Rio para as mulheres, representando 50,3% do total de postos de trabalho criados

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Imagem meramente ilustrativa - Foto: Prefeitura do Rio/Divulgação

O desemprego entre as mulheres reduziu 8 pontos percentuais do último trimestre de 2020 (18,5%) para o último trimestre de 2022 (10,5%). Os dados são da prefeitura do Rio, por meio de levantamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), que analisou os resultados da Pnad trimestral, divulgada pelo IBGE.

Os números mostraram que as mulheres têm muitos motivos para comemorar seu dia – dados de 2021 e 2022 do CAGED (Ministério do Trabalho), que é a diferença entre contratações formais e demissões, apontaram a criação de 95,4 mil empregos no Rio para as mulheres, representando 50,3% do total de postos de trabalho criados. Desse total de novos empregos femininos, a grande parte foi criada no setor de serviços (83,7%, 79,8 mil).

Temos tido resultados muito positivos de geração de emprego nos últimos dois anos. Tanto os dados da Pnad, que mostram números de empregos formais e informais, quanto os do CAGED mostram que estamos no caminho certo. Melhor ainda saber que as mulheres estão bem nesse retrato da cidade, mesmo no período da pandemia”, analisou Chicão Bulhões, secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio.

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A paralisação de parte das atividades por causa da emergência da Covid-19 afetou as mulheres, que chegaram a perder 44,3 mil empregos formais (CAGED), sendo o pico em setembro de 2020. Em outubro de 2021, as cariocas recuperaram todos os empregos formais perdidos com a crise sanitária. No no fim de 2022, o saldo líquido já era de 62,7 mil novos postos de trabalho.

O desempenho delas foi melhor que o dos homens: apesar de terem perdido mais empregos formais com a pandemia (-74,1 mil), recuperaram todos os postos formais de trabalho mais tarde do que elas, em maio de 2022. E, no fim de 2022, o saldo líquido era de 34,4 mil novos postos de trabalho, 28,8 mil a menos do que os novos empregos das mulheres cariocas. Para se ter uma ideia, taxa de desemprego entre os homens ficou mais baixa (7,3%), segundo a Pnad, porém no mesmo período o desemprego entre eles reduziu 7 pontos percentuais, 1 ponto a mesmo que entre as mulheres.

Em 2019, homens receberam quase R$ 200,00 a mais que mulheres no Rio

Instituto Rio21 analisou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) especificamente para a cidade do Rio de Janeiro em 2019. Trata-se de um instrumento que mapeia e fiscaliza o processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT. Os dados foram acessados através da Base dos Dados.

A análise focou nas diferenças salariais observadas em diferentes grupos sociais na cidade, em particular naqueles admitidos durante 2019. Por exemplo, na média por sexo, homens receberam quase R$ 200,00 a mais que mulheres naquele ano.

Além de essa vantagem salarial ter sido sempre em favor do sexo masculino, ela se mostrou ainda maior conforme o nível de escolaridade dos indivíduos aumentava. Por exemplo, a diferença salarial entre homens e mulheres analfabetos era, na média, de mais R$147,68 para os homens. Enquanto isso, a diferença salarial entre homens e mulheres com ensino superior completo era, na média, de R$1.366,59 de vantagem para os homens.

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