Prefeitura do Rio abre edital para seleção OSs que vão atuar em unidades básicas

Eduardo Paes disse que não vai acabar totalmente com as OS, mas que irá diminuir o poder delas

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A reestruturação da área de Saúde da cidade do Rio de Janeiro tem registrado ações aparentemente divergentes por parte do novo governo de Eduardo Paes (DEM). Ao tomar posse, Paes afirmou que fortaleceria a Rio Saúde e diminuiria o protagonismo das Organizações Sociais (OSs) na administração da saúde da cidade.

Em entrevista ao RJTV1 (TV Globo), Eduardo Paes falou sobre o crescimento do papel dessas organizações junto ao atendimento primário da população e sobre o objetivo de aumentar o protagonismo da Rio Saúde.

Quando eu criei o Rio Saúde a ideia era ir diminuindo as OSs, com as clínica da família começaram a surgir novas OSs. Eram empresas privadas travestidas de OSs. Desenvolvi um papel de protagonismo pro Rio Saúde. A gente não vai acabar totalmente com as OS, mas vamos diminuir o poder delas”, afirmou o prefeito do Rio ao RJTV1.

No mesmo dia, em entrevista coletiva na Rio Saúde, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, reafirmou que a empresa pública teria sua importância renovada.

Depois de seis à frente do governo, no entanto, a posição da atual administração tomou um rumo diferente com publicação, no Diário Oficial do município desta quarta – feira (4), de um decreto que prevê a realização de processos seletivos para escolha de organizações sociais para administrar unidades básicas de saúde, inclusive em regiões que atualmente são geridas pela Rio Saúde

Na prática, as Organizações Sociais atuarão de forma mais incisiva na Saúde do Rio. E o motivo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é que a Rio Saúde não tem capacidade de administrar seus contratos. A SMS destaca, no entanto que, somente parte dos contratos de recursos humanos das áreas de atuação da empresa pública ficará a cago das OSs.

A Rio Saúde tem contratos firmados até o fim 2021. A empresa pública é responsável hoje por administrar o Hospital Ronaldo Gazolla, referência para o tratamento da Covid-19 e o Hospital Rocha Faria, uma das principais emergências da Zona Oeste, além de outras 168 unidades de saúde.

Entre o final de 2019 e ao longo de 2020, a Rio Saúde assumiu a gestão das clínicas da família e unidades de atenção primária em cinco regiões da cidade do Rio: Zona Sul; Bonsucesso, Ramos e Mare (área de planejamento 3.1); Madureira (área de planejamento 3.3); bairros no entorno de Bangu e de Campo Grande.

Os despachos da Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde tratam de todas as regiões da cidade, menos da Grande Tijuca.

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