O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), anunciou o projeto do legado do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, nesta quinta-feira (22/07). A Prefeitura vai retomar o projeto original de 2016, desmontar a Arena do Futuro e o Centro Aquático Olímpico, além de conceder por 15 anos à iniciativa privada as Arenas Carioca 1 e 2, além do Centro Olímpico de Tênis.
– Vamos implantar o legado previsto na época que fizemos o planejamento para os Jogos Rio 2016. Foi uma das Olimpíadas mais baratas da história, com o maior volume de investimento privado e não tem um elefante branco aqui. O legado urbano também está aí. Foram obras que a Olimpíada trouxe como oportunidade e que servem atualmente à população, como o sistema BRT, o Porto Maravilha e o VLT – frisou Paes.
No evento Paes aproveitou para criticar o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e elogiou o ex-presidente Temer e o presidente Jair Bolsonaro
Um novo modelo de Complexo Esportivo
Atualmente, a Prefeitura do Rio é a responsável por administrar no Parque Olímpico a Arena 3 e a Via Olímpica. As Arenas Carioca 1 e 2, o Velódromo, além do Centro Olímpico de Tênis estão sob a responsabilidade do Governo Federal.
No novo plano de legado, a Prefeitura continua responsável pela Arena 3, mas passará a gerenciar o Velódromo. Já As Arenas Carioca 1 e 2 e o Centro de Tênis serão concedidos para a iniciativa privada, por 15 anos, com um valor de investimento de R$ 25 milhões. O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial no dia 21 de julho.
Além das instalações, o vencedor da iniciativa privada será responsável pela conservação predial de todo o Parque Olímpico, além da transformação da Arena 3 em um Ginásio Experimental Olímpico (GEO), construção de uma nova pista de atletismo e montagem de uma piscina olímpica no complexo.
GEO Parque Olímpico
O Ginásio Experimental Olímpico da Arena Carioca 3 será administrado pela Prefeitura do Rio e terá capacidade para receber 850 alunos em horário integral, com 24 salas de aulas, laboratórios de ciência e mídias e duas salas multiuso. A escola terá a prática esportiva de oito modalidades: judô, lutas, tênis de mesa, futsal, basquete, handebol, voleibol e tiro com arco.
O GEO foi uma iniciativa da prefeitura criada desde o anúncio de que a cidade seria sede dos Jogos Olímpicos. Atualmente, o Rio conta com 10 escolas voltadas para o esporte. Quatro no primeiro segmento do Ensino Fundamental: Benfica, Guaratiba, Senador Camará e Santa Cruz. E outras seis no segundo segundo segmento: Santa Teresa, Caju, Realengo, Pedra de Guaratiba, Santa Cruz e Ilha do Governador.
A população também ganhará novos espaços para a prática esportiva no Parque Olímpico já que todas as atividades desenvolvidas atualmente na Arena Carioca 3 serão transferidas para o Velódromo. A instalação de ciclismo passará a ser de uso comunitário e vai virar uma arena de atividades esportivas com a capacidade para receber 1.000 pessoas por dia. Serão oferecidas atividades gratuitas, como ginástica, artes marciais e academia, além da disponibilização das quadras para a prática de esportes coletivos.
Novos equipamentos: Pista de Atletismo e Piscina Olímpica
A empresa que ganhar a licitação para explorar as Arenas 1 e 2 e o Centro Olímpico de Tênis também terá por atribuição erguer, próximo às Arenas Cariocas e no fundo da Arena Multiuso, uma nova pista de atletismo e uma das piscinas do Centro Aquático Olímpico.
Outras áreas que vão ter seu uso potencializado ao público pela iniciativa privada serão a Via Olímpica e a área do Live Site. Os espaços serão transformados num grande parque público aberto para a população.
Arena do Futuro e Centro Aquático Olímpico
A Prefeitura do Rio já iniciou o processo de retomada do Legado Olímpico com a publicação no dia no dia 22 de junho de um chamamento público de licitação para a desmontagem das Arena do Futuro, local das competições de handebol e goalball na Rio 2016, e o Centro Aquático Olímpico, que recebeu as disputas de natação.
A desmontagem da Arena do Futuro e do Centro Aquático custará R$ 78 milhões e terá duração de 18 meses. O investimento inclui também a transformação do ginásio de handebol em quatro novas escolas que serão construídas nos bairros de Rio das Pedras, Bangu, Santa Cruz e Campo Grande.
Finalmente o Parque Olímpico terá uma destinação certa. Infelizmente, o ex-prefeito Crivella, com raiva do antecessor, preferiu ignorar o legado e não deu continuidade aos planos de desmonte das duas arenas – um grande problema em todas as prefeituras do Brasil quando se muda o governo. Essa gambiarra de dividir o parque entre União e prefeitura também não funcionou. Chegou ao cúmulo do absurdo o Rio Open continuar no Jockey quando poderia ir pro ótimo centro de tênis que foi erguido. Espero que agora a iniciativa privada saiba atrair mais eventos.
É o mínimo que se espera do Sr. Prefeito Paes Palho: retomar as pontas dos bagulhos que ele mesmo inventou e deixou largado por aí… Sem falar nas dívidas não pagas: Porto Novo, BRT Transbrasil, VLT Carioca, Fundo Imobiliário VLT, dentre outros. Alô alô, Prefeitura, antes de criar gastos novos, que tal saldar as dívidas antigas? Questão de HONRA!
Em tempo: ainda bem que abandonaram aquela ideia maluca e populista de desmontar as arenas para fazer escolas. Não precisamos de mais escolas: já temos em demasiado para o quantitativo de jovens atualmente.
Vi no twitter da prefeitura agora que eles NÃO abandonaram a ideia populista. Vamos desmontar as arenas caríssimas para fazer escolas… que vão repassar a excelente educação estatal que a Prefeitura do RJ já oferece. Que populismo barato, que desperdício de dinheiro!
A ideia não é populista, ela estava desde o início no plano apresentado ao COI como um dos legados. Não vejo problema em oferecer mais escolas.
Os recursos públicos devem ser usados de acordo com a necessidade. Os casais têm cada vez menos filhos, menos alunos portanto. O EAD veio ainda mais como pá de cal neste sistema presencial. O RJ já tinha muito mais escolas que outras cidades. Tá na hora de enxugar o número de escolas, não de criar novas.
“Por em prática o plano da Rio 2016” significa custo de desmobilização da arena, remodelação dos materiais desmontados em materiais para a nova escola, transporte para outro local, gasto de montagem. gasto de manutenção da nova escola e dos novos funcionários públicos. A prefeitura está quebrada pelas dívidas criadas pelo mesmo prefeito que agora quer criar mais dívidas. Isso já me parece suficiente para não continuar. Neste ponto, Crivella tinha razão.
Gostaria muito de ver a estação Gávea do Metrô acabada.estendendo o ramal até a Tijuca;já que aquela area por onde passará não terá DESAPROPRIAÇÕES de bens imobiliários.temo pelo prédio da Puc ;pois não se sabe a situação da estrutura por baixo.
Prefeito nota dez. Só falta mais linhas de VLT para ficar perfeito. Consdero o prefeito Eduardo Paes o melhor prefeito que nós, cariocas da gema, já tivemos até hoje. Continue assim prefeito.
Saúde e felicidades para o senhor
Concordo que mais VLTs seriam desejáveis, mas temos um hoje aí que a Prefeitura insiste em dar beiço todos os meses. Alô Alô Prefeitura, cadê os pagamentos das contraprestações atrasadas!? São milhões e milhões amontoados. Entre saúde e educação, escolheram trenzinho: então, paga o trenzinho!