Nesta segunda-feira (21/08), a Prefeitura do Rio publicou no Diário Oficial do Município que o Consórcio Rio + Verde venceu a licitação para recuperar e manter o Jardim de Alah pelos próximos 35 anos, em um investimento previsto de R$ 112,6 milhões. O resultado foi confirmado após a Comissão de Licitação negar um recurso da empresa Duchamp Administrações de Centros Comerciais também divulgado em Diário Oficial nesta segunda.
O parque, de 93,6 mil metros quadrados que fica em Ipanema e no Leblon, na Zona Sul, passará por modernização. Haverá um estacionamento subterrâneo, além de quiosques formando áreas comerciais no parque e pontes levando mais acessibilidade aos entornos do canal. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.
O projeto apresentado prevê que um novo plano viário será implementado para possibilitar que a região se torne segura para os frequentadores na ligação entre a Lagoa, Ipanema e Leblon. Entre as principais mudanças, estão a proibição da conversão à esquerda na Avenida Borges de Medeiros para reduzir o fluxo de veículos na Avenida Epitácio Pessoa e no acesso à Avenida Borges de Medeiros, sentido Leblon, que deverá ocorrer através da Rua Aníbal de Mendonça, deslocando o trânsito de passagem.
O Consórcio Rio + Verde, vencedor da licitação, é formado pelas empresas Accioly Participações, pela DC Set Group, além de Opy e Pepira. A ideia é que, obtidas todas as licenças necessárias para as obras, as intervenções levem 16 meses.
Concessão top. Sem apresentar projeto, sem participação popular, sem transparência.
A cara desses governos entreguistas, onde o maior interesse é a taxa que os “facilitadores” recebem na transição.