Prefeitura do Rio apresenta principais resultados do primeiro ano da gestão Paes

Entre as iniciativas, estão o aporte de R$ 1 bilhão para zerar a fila do Sisreg e a criação de mais de 5,5 mil vagas em creches. O balanço foi divulgado durante a primeira reunião, em 2022, do Conselho da Cidade

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Foto: Fábio Motta

A Prefeitura do Rio apresentou, na manhã desta quinta-feira (24/03), no Palácio da Cidade, as principais entregas realizadas em 2021. Entre as iniciativas estão o reequilíbrio das finanças, o aporte de R$ 1 bilhão para zerar a fila do Sisreg e a criação de mais de 5,5 mil vagas em creches. O balanço foi divulgado durante a primeira reunião, em 2022, do Conselho da Cidade, grupo de especialistas que acompanham e colaboram com a construção de metas e políticas municipais.  

“Esse conjunto de projetos e metas que o governo apresentou foi construído por várias mãos. Vivemos uma situação confortável no orçamento, o que não significa que está tudo uma maravilha. Não aumentamos um único imposto nesse período, ao contrário, reduzimos o IPTU de 60 mil imóveis na cidade, e não deixamos de pagar um direito sequer do servidor, isso é gestão.  Vamos seguir em frente, mas com prudência, caminhando para resolver todos os desafios do Plano Estratégico. Estou otimista e já vivemos um ambiente melhor no Rio de Janeiro” – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, detalhou os resultados financeiros do primeiro ano de administração, que se iniciou com apenas R$ 12 milhões em caixa e dívidas da ordem de R$ 6 bilhões. Com a adoção das medidas de revisão de custeio, contenção de despesas e esforço de arrecadação, o Rio encerrou o ano com disponibilidade de caixa de R$ 6,7 bilhões. Hoje, três meses depois, o município já totalizou R$ 8,6 bilhões. 

“A ideia, aqui, foi fazer essa prestação de contas aos nossos conselheiros, em que apresentamos os resultados de 2021, mostramos um cenário de contas equilibradas e também falamos sobre os desdobramentos do Planejamento Estratégico. Além disso, mostramos um panorama geral das 93 metas, sendo que 85% delas já estão em execução. Os grupos de trabalho do Conselho da Cidade agora vão acompanhar cada projeto e meta para verificar o cumprimento do Planejamento Estratégico”, disse Pedro Paulo.

Além do equilíbrio do caixa, o município anunciou que voltou a cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal ao reduzir a Despesa de Pessoal de 56,2% da Receita Corrente Líquida (acima do limite de 54%), para 48,7%. Pedro Paulo também destacou que o município equacionou 70% das dívidas com fornecedores, deixadas em aberto pela última administração. Os 30% restantes foram parcelados, seguindo regras definidas no Novo Regime Fiscal, lei aprovada na Câmara Municipal no ano passado que disciplina o tratamento de Restos a Pagar. 

Segundo a prefeitura, o reequilíbrio do caixa possibilitou recuperar a qualidade dos serviços públicos. Com o aporte de R$ 1 bilhão, a expectativas do município é de zerar a fila do Sisreg. Na Educação, os principais avanços estão na criação de mais de 5,5 mil vagas em creches, a qualificação de 15 mil profissionais e a construção do primeiro Ginásio Experimental Tecnológico (GET), na Zona Norte. 

A gestão municipal também destacou avanço na manutenção e recuperação de áreas da cidade, como a criação da Fábrica de Praças, em Bangu, o início das obras do Parque Urbano Nise da Silveira, no Engenho de Dentro, e a modernização de 195 mil pontos de iluminação, passando de 6% em 2020 para 43% em 2021.

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3 COMENTÁRIOS

  1. O cara está colocando a casa em ordem no primeiro ano de governo. A matéria é uma prestação de contas, mas os mimizentos nunca estão satisfeitos, o negócio é reclamar!!

  2. O Largo do Campinho segue totalmente abandonado e ignorado pela Prefeitura: calçadas esburacadas, ausência de arborização,
    de infraestrutura e de serviços públicos, degradação permanente da qualidade de vida deste bairro da Zona Norte em função da Transcarioca, responsável por colapsar econômica e socialmente a vida no bairro. Percorrer a Transcarioca é constatar o quanto um projeto pode impactar negativamente em bairros inteiros. Inexistem planos ou políticas públicas de desenvolvimento local por pare desta gestão municipal que apenas foca no espetáculo e no midiático. É triste e revoltante constar que hoje o Largo do Campinho está sensivelmente pior que nos anos 1970. O dinheiro dos impostos pagos com muito suor à Prefeitura do Rio de Janeiro não reverte em benefícios nesse bairro. Uma sucessão inacreditável de péssimas gestores municipais ao longo de várias décadas parece ser a sina mais triste da cidade e do Estado do Rio de Janeiro.

  3. Copacabana continua abandonada, como exemplo, os túneis major Rubens Vaz e Álvaro Avim, com parte do revestimento caíado, quase que totalmente escuro e as passarelas ocupadas por mendigos.

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