Um dos mais premiados programas de urbanização do Rio de Janeiro, o Favela Bairro, terá uma 4ª etapa. O nome oficial do programa, vejam só, é Programa de Urbanização de Assentamentos Populares (Proap) e é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Habitação (SMH) é voltada à urbanização de moradias em áreas de vulnerabilidade e feita através de parceria entre o município e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), iniciada em 1995, durante a 1ª gestão do então prefeito Cesar Maia (DEM).
O prefeito Eduardo Paes (PSD) assinou a carta de cooperação técnica para reforçar a intenção do município em viabilizar a modelagem da quarta fase do programa. O próximo passo da prefeitura será a formação de um grupo de trabalho com colaboração de diferentes órgãos municipais. Cada um, em sua área de atuação, deve colaborar com planejamento de ações e compartilhamento de dados para um minucioso estudo social que definirá as áreas que poderão ser atendidas a partir dos critérios estabelecidos.
O BID poderá investir recursos de até 150 mil dólares em cooperação para levantamentos técnicos, através de consultoria contratada pelo próprio banco, a fim de subsidiar com estudos complementares para o desenho do projeto. Com a nova etapa, o governo espera atrair investimentos de 300 milhões de dólares, visando mitigar, através de intervenções de urbanização integrada, as precariedades em territórios socialmente vulneráveis da cidade.
Além da questão de urbanização e moradias, o projeto também voltará sua atenção para outros problemas sociais nas comunidades, apresentando propostas para o combate às desigualdades racial e de gênero, a promoção do respeito à diversidade sexual, a geração de emprego e renda, a garantia de dignidade às famílias e a resiliência social e urbana diante dos eventos climáticos que afetam essas comunidades.
O programa contempla, ainda, construção de moradias, infraestrutura integrada, regularização urbanística e fundiária e melhorias habitacionais, e faz parte de uma política habitacional abrangente, que visa buscar soluções inovadoras e diversificar as ações na política de moradia adequada, em conformidade com os demais planos da Prefeitura, mantendo a interação entre os órgãos municipais.
Um dos pontos fortes da nova fase do programa é a busca por implementar a construção de moradias saudáveis e sustentáveis, o que inclui o uso de energia solar, teto verde, horta comunitária, entre outros recursos que visam minimizar o impacto ambiental das edificações em seu entorno e do crescimento urbano em geral. Sendo assim, incentivar a formação de crianças e adolescentes, proporcionar meios para a erradicação da insegurança alimentar, reafirmar políticas de combate às desigualdades raciais e de gênero, atuar para a promoção do respeito à diversidade sexual e implementar projetos de geração de emprego e renda são premissas desta etapa.
Em suas três fases anteriores, o Favela Bairro levou melhorias a 352 localidades – entre favelas e loteamentos clandestinos ou irregulares. Em sua última fase, entre 2010 e 2016, o programa, que passou a ser conhecido como “Morar Carioca”, recebeu investimentos de 2,72 bilhões de reais, totalizando mais de 500 mil beneficiados diretos.
Essa comunidade é muito fechada, precisa respirar, precisa do sol. Essa gente precisa de dignidade, não basta só ter dinheiro, precisa ter projeto para trazer vida para esse local. Eu sou a favor que a favelização precisa acabar, para que pessoas possam ter liberdade de ir e vir. Oferecer apartamentos para quem quer morar assim, e revitalizar os locais que precisam de ruas mais largas, infraestrutura em energia, tvs a cabo etc…
gostaria de ter mais informações .Moro em São Conrado ! Temos muito ã aprender e todos podemos ajudar de alguma forma > Contem comigo