Prefeitura do Rio contrata empresa para revitalizar o Castelinho do Flamengo

Construído em 1916, o Castelinho abriga um centro cultural fechado em 2020 devido a sérios problemas estruturais

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Após anos de abandono e deterioração, o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, popularmente conhecido como Castelinho do Flamengo, finalmente receberá atenção da Prefeitura do Rio. Fechado desde 2020 devido a grandes rachaduras, vazamentos e infiltrações que comprometem sua estrutura, o edifício localizado na Praia do Flamengo passará por um processo de revitalização.

Com um investimento de R$ 221 mil, a empresa Axal Consultoria e Projetos foi contratada para elaborar um projeto completo de recuperação do prédio, incluindo obras estruturais, arquitetônicas, hidráulicas e elétricas. O contrato prevê um prazo de 90 dias para a entrega dos estudos, visando restaurar e preservar essa importante construção centenária.

Construído em 1916 e finalizado em 1918, o Castelinho do Flamengo foi projetado para ser a residência oficial do Comendador Joaquim da Silva Cardoso, fundador e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (SINDUSCON-RIO). Com uma arquitetura marcante e elementos decorativos refinados, o prédio é um símbolo da história e da cultura carioca.

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Foto: Augusto Malta

Desde 1992, o Castelinho abriga o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho. O prédio está sob gestão da Prefeitura do Rio há quase 50 anos. No entanto, os problemas estruturais têm impedido o pleno funcionamento do espaço, que já foi ameaçado de demolição na década de 1980 devido à especulação imobiliária.

O edifício, tombado como patrimônio histórico desde 1983, apresenta três pavimentos com um terraço coberto por um torreão com dois estágios de mirante. Sua arquitetura é repleta de detalhes ornamentais, como vitrais, azulejos, esculturas e frisos, destacando-se pela sua riqueza artística e cultural.

Apesar das tentativas anteriores de revitalização, como o pregão realizado em 2018 para restauração do espaço, as intervenções necessárias nunca foram efetivamente realizadas. Recentemente, em vistorias realizadas pela Secretaria Municipal de Cultura, foram identificados problemas estruturais graves, como rachaduras, infiltrações e proliferação de cupins.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Existe uma EMOP empresa municipal de obras públicas que seu corpo técnico é incapaz de fazer projeto então gastam dinheiro contratando empresa privada…

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